Ultramaratonistas enfrentam desafio de 268 km(Manaus-Itacoatiara)

O quarteto enfrenta o desafio de 268 km/Foto: Divulgação

Os ultramaratonistas Maria Rita de Cassia, de 48 anos; Eduardo Oliveira, de 39; José Carlos Xistos, de 46; Ênio Ribeiro, de 26 anos; Carlos Junior, de 50 anos; e Manuel Ferreira, de 49 anos, seguem no desafio de correr 268km, de Manaus à Itacoatiara, neste feriadão.
Eles saíram ontem (sexta-feira) de Manaus, às 16h00, e chegaram em Rio Preto da Eva às 22h00. Devem chegar em Itacoatiara entre 16h00 e 17h00 de amanhã, domingo (11). Eles vão correr 2 noites e 2 dias, com paradas apenas para comer.


Não é a primeira vez que eles fazem isso. Em 2013 este seleto grupo já correu de Manaus até Manacapuru. Em 2014 os ultramaratonistas correram o percurso de 107km da BR 174, de Manaus até Presidente Figueiredo. Este ano, o desafio triplicou, pois além da distância (bem maior) ainda têm de enfrentar a alta temperatura deste período e as muitas inclinações da estrada.

O solitário desafio é do Grupo de Ultramaratonistas do Amazonas (GUAM).
E o desafio é mesmo solitário, sem apoio de carros ou patrocínio.

Os atletas enfrentam a AM-010 apenas com um único par de tênis e levando nas costas mochilas com 10kg a 13kg, contendo apenas lanternas – para atravessar a escuridão noturna, materiais de primeiros socorros e alimentação para três dias.

Segundo Maria Rita (única mulher do grupo) o objetivo é divulgar as corridas de longa distância modalidade “Survivor”, que significa “sobrevivente”, onde o atleta leva numa mochila tudo o que precisa para completar a distância, sem apoio, sem pegar carona ou receber ajuda externa.

“É uma prova muito intensa e desgastante e se a preparação não for adequada o resultado na longa distância pode não ser satisfatório. Uma alimentação adequada e equilibrada é essencial, fazendo toda a diferença para o atleta obter ao máximo seu desempenho atlético durante a prova”, diz Maria Rita de Cássia.

Experiente em longa distância e tendo corrido em vários países como Estados Unidos, Índia, África do Sul e Portugal, Maria Rita de Cássia ressalta, ainda, que o desafio não está fácil pelo calor excepcional deste ano.

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