
Em 1973, o Governo Federal solicitou que fosse introduzido no Amazonas a Ginástica Rítmica (GR), com o propósito de participar dos Jogos Escoares Brasileiros.
O Professor Doutor José Alberto Alves Barbosa, Coordenador da Educação Física no Estado, convidou a Professora Doutora Artemis Soares (semente), para assumir a difícil tarefa de realizar a referida missão.
A “semente”, escolheu como terreno para o plantio: o Instituto de Educação do Amazonas e as estudantes daquele educandário.
Como todo início de trabalho, Artemis foi construindo, passo a passo, o novo esporte e aprendendo tudo: série, música, corda, malhas, fitas, equipe e quem seriam as ginastas.
A partir de então, o caminho foi sendo desenhado, com a participação cada vez mais frequente da modalidade nos eventos importantes de nosso Estado.
A conquista do Bicampeonato Brasileiro colocou a GR como atração principal em diversos eventos: Inauguração da Vila Olímpica de Manaus (fevereiro de 1979); da Piscina Olímpica (realizado sem competição em virtude das fortes chuvas) e; de Ginásios de Esportes.

O Governador Henoch Reis, ficou maravilhado com a apresentação da equipe campeã brasileira, o que levou o Doutor Roberto Gesta de Melo a uma importante decisão: garantir a presença permanente da Ginástica em um Ginásio à época. Um sonho que virou realidade.
Outro grande momento aconteceu no dia 14 de julho de 1979, mediante convite do Cerimonial dos Jogos Escolares Brasileiros, a Seleção do Amazonas de Ginástica Rítmica participou da Abertura Oficial do Evento, com a presença de desportistas, da imprensa nacional e do Presidente do Brasil: o General João Batista de Figueiredo.
E assim tem sido até os dias atuais, sempre com muito trabalho e esforço, porém com resultados maravilhosos para o Amazonas.
O ápice da modalidade ocorreu com a conquista de um espaço referência da Ginastica no Brasil: o Ginásio de Ginástica BIANCA MAIA, Atleta amazonense com três medalhas de ouro da modalidade nos jogos Pan Americanos de Guadalajara no México.
Nada é fácil na vida do Atleta, tudo exige muito sacrifício e dedicação. Porém, como falo desde o início: UMA BOA SEMENTE DÁ UM BOM FRUTO.

Foi bem mais fácil ouvir a transcrição desta História por intermédio da Professora Doutora Artemis Soares, do que a transformação em realidade de um sonho.
Sonho este, que começou nos anos 70 e que se tornou uma árvore frondosa, que precisa ser regada e preservada, com o mesmo empenho e dedicação do início da jornada.
Sei que essa História é escrita com muitas mãos, mas como a semente é boa, os bons frutos estão assegurados.
Por hoje é só! Semana que vem tem mais! Fuuuiiiiii!
Fala Hubert Reeves:
astrofísico canadense
O homem é a mais insana das espécies. Adora um Deus invisível e mata a natureza visível. ….sem perceber que a natureza que ele mata é o Deus invisível que adora.
Shalom!