Urgência da Reforma Política (do livro Pensando o Brasil, volume 1, CNBB)

Professora raimunda Gil Schaeken/AM
Professora raimunda Gil Schaeken/AM
Professora Raimunda Gil Schaeken/AM

Aproveitamos às vésperas das eleições 2014, para divulgar tema importante para todo o cidadão brasileiro, refletido pelos nossos Bispos durante a Assembleia da CNBB, 2014.

Urgência da Reforma Política: O Estado que hoje existe evidencia os limites da democracia representativa e, efetivamente, não responde às necessidades dos novos sujeitos históricos. Anseia-se por novas formas de vivência democrática que reconheçam “o caráter pluricultural da nação e o direito à identidade cultural, individual e coletiva; a igual dignidade das culturas, rompendo com a supremacia institucional da cultura ocidental; o caráter de sujeito político dos povos de comunidades indígenas, campesinas, ribeirinhas e quilombolas, superando o tratamento tutelar destes povos como objetos de políticas ditadas por terceiros; o reconhecimento das diversas formas de participação, consulta e representação direta de povos indígenas, camponeses e afrodescendentes”. Nesse sentido, defende-se a democracia participativa como forma de ampliar os canais de participação do povo na vida política.


A luta pela reforma política é a maneira de os cristãos se colocarem contra um difuso sentimento de decepção e descrença na política institucional que paira na sociedade. Duvida-se da honestidade de todos os políticos; desconfia-se dos programas partidários e, mesmo que haja tais programas, não se acredita que os políticos sejam fiéis a eles e demonstrem coerência. É necessário evitar, a todo custo, o desalento e encontrar oportunidades de agir em favor de mudanças consideradas como necessárias.

Por tudo isso, urge uma séria reforma política, como uma das principais reformas a serem realizadas em nosso País, pois, sem políticos qualificados sob todos os aspectos e comprometidos com as transformações que espera o povo brasileiro, será impossível avançarmos na democracia, que deve garantir também o igual acesso às condições dignas de vida para todos os brasileiros.

No próximo domingo, continuaremos com o assunto,  aguardem.

RAIMUNDA GIL SCHAEKEN (Tefeense, professora aposentada, católica praticante, membro efetivo da Associação dos Escritores do Amazonas –ASSEAM e da Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas – ALCEAR)

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