
O período da propaganda eleitoral nas ruas e na Internet só começa entre 16 de agosto até 05 de outubro, muito depois das convenções partidárias, mas o Ministério Público Eleitoral (MPE) já registra inúmeras denúncias de eleitores inconformados com a atuação de pré-candidatos, que exploram a suas imagens, em forma de propaganda eleitoral antecipada meses antes de iniciar o processo eleitoral propriamente dito.
Entre os alvos denunciados está o governador Amazonino Mendes (PDT). De acordo com a Procuradoria da República no Amazonas, a assessoria do Governo está fazendo ‘propaganda subliminar do número 12’ que é o número do partido do governador e com o qual vai imprimir a sua cédula.

A estratégia da assessoria do governo é fazer as publicações no Facebook com o número 12, enquanto os servidores públicos ficam responsáveis em compartilhá-las nas demais redes sociais.
O outro alvo na avalanche de denúncias que vem chegando ao Tribunal, é o defensor público Carlos Alberto Almeida, que nesta quinta-feira foi objeto de um Procedimento Preparatório Eleitoral por parte do Ministério Público Federal (MPF).
O defensor é pré-candidato ao Senado pelo PRTB e de acordo com a portaria do MPF, o mesmo vem tendo grande exposição junto as rádios, jornais, blogs, tv e demais redes sociais.
Seguindo essa maré de denúncias, nem delegado federal que é candidato escapa. Marcelo Dias, Pablo Oliva, e Wesley Aguiar, todos delegados federais e também candidatos a deputado estadual, deputado federal e senador respectivamente, também, já estão sendo investigados dentro de outro procedimento instaurado pelo Procurador Geral Eleitoral, em exercício, Leonardo de Faria Galiano.
Todos estão sendo denunciados por uso indevido dos meios de comunicação para propaganda eleitoral antecipada.