
Vazaram nas redes sociais mensagens e áudios de Watsapp que provam que assessores de dois deputados da oposição pagam até R$ 30 mais um lanche, para forjar manifestações contra o Governo, em vias públicas.
A intenção desses atos é mostrar um cenário de caos que não existe na saúde pública e, tentar desestabilizar a gestão do governador Wilson Lima por um problema deixado pelas gestões anteriores. Uma dessas gestões ainda responde junto à Polícia Federal e ao MPF por muitos milhões de reais extraviados da Saúde do Amazonas.
As mensagens tornadas públicas mostram que assessores do deputado Dermilson Chagas e Wilker Barreto, um deles identificado por Rogério Aguiar se juntaram ao MBL, movimento que se diz contra a corrupção, para formar um grupo de Watsapp e pagar as pessoas para participarem de movimentos contra o Governo. Junto com os assessores está Jhony Souza, líder do MBL no Amazonas.

A primeira tentava de reunir as pessoas para um protesto no dia 20, na Avenida Djalma Batista, foi um fiasco, onde compareceram apenas doze “gatos pingados”.
Frustrados e não se dando por satisfeitos, os mesmo assessores passaram a negociar com líderes do Mutirão para uma nova manifestação, dessa vez em frente ao hospital Francisca Mendes.
Em uma das mensagens, a líder comunitária identificada no grupo de whatsapp como Raíssa, escreve: ‘’Gente? Tá mantido os 30 reais pro pessoal? Fechei com a liderança aqui do mutirão e essa pessoa vai levar umas 12 pessoas, não quero furar com ninguém!!’’
Em um áudio na sequência da conversa, um interlocutor, responde: ’’Raíssa, não te preocupa não garota, melhor mesmo é o povo do Mutirão que é próximo do hospital (Francisca Mendes) tá?! Não te preocupa que eu tô fazendo a minha parte’’. Em outro áudio, a mesma Raíssa lembra que também é preciso garantir o lanche dos manifestantes, ‘’se não ninguém aparece’’.

Nas três mensagens, fica claro, e provado, o uso de recursos públicos pelos deputados. A missão deles é reunir o dinheiro que pagará as pessoas que se passarão por manifestantes, para a confecção de camisas (uso do fundo partidário do Podemos) e para a compra dos lanches para manter as pessoas o maior tempo possível na manifestação.
A intenção dos deputados é pregar o caos, a mostrar as mazelas da Saúde sem falar que a quase totalidade dos problemas da saúde foram deixadas por Amazonino Mendes e seus antecessores.
Também afirmam que o atual Governo não investiu para melhorar a Saúde do Estado. Mas não citam que só nessa área, Amazonino deixou um rombo financeiro bilionário, de mais de R$ 3 bilhões, com meses de pagamentos atrasados a fornecedores, empresas médicas e trabalhadores terceirizados.
É bom que se avalie o tipo de oposição que apenas dois deputados veem montando, com a única finalidade de desestabilizar um governo que em apenas um ano, trabalhou intensamente para desfazer dezenas de armadilhas deixadas pelo governo de Amazonino Mendes e, isso, debaixo de fogo cruzado.
Os áudios comprometedores de Whatsapp:
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Nota à imprensa
“Comunico a quem possa interessar que eu Orleans Murilo, não faço parte do Movimento Brasil Livre (MBL) e não participei de nenhuma reunião, assim como jamais prometi algo a ninguém para participar de qualquer mobilização social, nesse período”.
Texto enviado pelo assessor parlamentar do deputado Wilker Barreto, Orleans Murilo, sobre o vazamento dos textos de whatsapp e os áudios e a sua não participação no caso citado acima.