Velório de Marcelo Rezende tem brinde de familiares e emoção dos fãs

Foto: Divulgação

o velório do apresentador Marcelo Rezende teve início às 10h deste domingo (17), mas logo cedo os fãs já esperavam na entrada da Assembleia Legislativa de São Paulo para garantir sua despedida. Os familiares do jornalista ergueram uma taça de vinho como última homenagem e todos se abraçaram ao final. 


Lucia de Fatima de Souza, 58 anos, é fã de Rezende e estava chorando muito no velório: “Estou aqui desde as 6h30. Eu era muito fã. Ele faz aniversário dia 12 e eu dia 13. Queria muito pegar na mão dele. Passei atá mal quando vi a notícia, nem dormi à noite. Estou arrasada”.

Foto: Divulgação

Enquanto o filho Diego recebia os cumprimentos, os admiradores do jornalista começaram o coro “Marcelo, cadê você? Eu vim aqui só pra te ver”.

Luta contra o câncer
O jornalista morreu neste sábado (16), aos 65 anos, após lutar durante quatro meses contra um câncer no pâncreas e no fígado. A informação foi noticiada no “Cidade Alerta”, programa que ele apresentou durante seis anos.

Marcelo Rezende estava internado desde a última quarta-feira (13), com um quadro de pneumonia, no hospital Moriah em São Paulo, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, mantenedora da Record. O jornalista deixa cinco filhos, de cinco relacionamentos diferentes, e duas netas, além da namorada, Luciana Lacerda.

“Com profundo pesar , comunicamos o falecimento do jornalista e apresentador Marcelo Rezende, 65 anos, às 17h45, no dia 16 de setembro de 2017, no Hospital Moriah, em São Paulo”, informou o hospital, em nota à imprensa.

Nas redes sociais, companheiros de trabalho e amigos, entre eles, Ticiane Pinheiro, Amaury Jr . e a cantora Simony , lamentaram a morte.

Trajetória
Marcelo Rezende chegou à televisão somente em 1987, como repórter e editor do “Globo Esporte”, na TV Globo. Dois anos depois, foi transferido para a cobertura policial e estreou com o assassinato do empresário José Carlos Nogueira Diniz Filho.

Nos anos 90, Rezende destacou-se como repórter investigativo e conquistou notoriedade com o caso da Favela Naval, exibido no “Jornal Nacional” de 31 de março de 1997, em que policiais foram registrados por um cinegrafista amador torturando e atirando em pessoas em Diadema, na Grande São Paulo.

Tornou-se apresentador em maio de 1999, no relançamento do programa “Linha Direta”, que reconstituía crimes não solucionados com a narração impactante do jornalista.

Em 2002, deixou a Globo e foi contratado pela RedeTV!, onde apresentou o “Repórter Cidadão” e o “RedeTV! News”. Também passou pela Band, com o programa “Tribunal na TV”, em 2010. Na Record, comandou o “Cidade Alerta” em dois períodos: 2004 entre 2012 e 2017.

Fonte: UOL

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