A paralisação parcial e temporária da Yamaha Motor da Amazônia está adequada ao cronograma de produção estipulado. O eventual impacto deve ser compensado a partir do segundo semestre deste ano.
“A nossa produção não será interrompida, apenas temporariamente reduzida em relação ao nosso plano inicial. O volume produzido nesse período será normalmente direcionado aos nossos concessionários para o atendimento da demanda”, explicou o gerente de relações institucionais, Afonso Cagnino.
O gerente disse, ainda, que houve redução no recebimento de insumos. “Isso é um impacto causado pela pandemia, justamente no fluxo de recebimento de insumos logísticos originários do sudeste da Ásia. A Yamaha usa insumos de diversas partes do mundo para fabricar suas motocicletas, desde o sudeste da Ásia, da Europa e de diversos Estados do Brasil”, explicou.
Momento do mercado
Cagnino informou que o ano passado foi desafiador para toda a indústria. “Foram frequentes paradas e ajustes de produção por falta de insumos na cadeia produtiva. De todo modo, o setor de motocicletas seguiu crescendo, registrando um aumento de produção de 24,2% (1.195.149 unidades) e de vendas de 26,3% (1.156.074 unidades) em 2021 quando comparado a 2020”, afirmou.
Neste mesmo ano, dentre os principais fabricantes de motocicletas do país, a Yamaha cresceu 42% comparado com 2020, mesmo em um cenário adverso da pandemia, enquanto o crescimento alcançado pelo mercado foi de 26,3%. “O progresso da Yamaha vai além. Nos últimos cinco anos é a marca com maior crescimento em vendas. Enquanto o mercado de duas rodas cresceu 29,1% no período, a Yamaha cresceu 86,8%”, disse o gerente.
O incremento de 5,4 pontos percentuais na participação de mercado, chegando a 17,4% em 2021, revela que a estratégia de novos produtos, expansão da rede de concessionárias autorizadas, diferenciação e valorização da experiência do cliente com a marca vem surtindo efeito, na avaliação de Cagnino.