
O pacote da maldade criado pelo governo federal para a Zona Franca de Manaus (ZFM), ao reduzir o Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), trouce sérias consequências para o Amazonas, mas serviu para, repentinamente, despertar a atenção até mesmo dos políticos mais ausentes do Amazonas, aqueles do fundo do plenário.
É que estamos em pleno ano eleitoral, com os principais nomes do cenário político do Estado tendo que mostrar serviço na reta final do mandato. Ou seja, eles irão concorrer ao pleito e se lançam para o eleitor como os “pais” da ZFM.

Tudo balela
Não existe defesa de nada. Não tem o que defender. É só cumprir o que já está na Lei. “A defesa da Zona Franca de Manaus é apenas um cunho político, ainda mais neste ano de eleição. Todo mundo sabe que os produtos que têm Processo Produtivo Básico (PPB), não podem ter os incentivos fiscais modificados”, afirmou o presidente da Central Única dos Trabalhadores no Amazonas (CUT-AM), Valdemir Santana.
“O governo do Lula prorrogou a ZFM até 2023 e o governo da Dilma até 2073. Este é o ano que vai encerrar o benefício fiscal. Então, essa história de não mexer nos produtos com PPB é balela e brincadeira do presidente malígno, o chefe das maldades no Brasil e seus aliados”, comentou Santana.

Falta respeito do Bolsonaro
Para o dirigente sindical, o presidente da República, Jair Bolsonaro, e sua equipe política não respeitam os amazonenses. Além disso, o “presidente da maldade” não fez nada em benefício do Amazonas e nem da ZFM, a quem diz defender somente agora, ao fim do mandato.
Valdemir diz que os amazonenses não são ‘gados’ e, sabem que eles estão querendo defender a ZFM para dar uma ‘mordida’ nos votos dos eleitores do estado e depois impor mais sanções.
“O presidente da maldade já demitiu mais de 23 mil pessoas das fábricas do Distrito Industrial em menos de três anos, fazendo com que muitas empresas saíssem do Amazonas para outros estados ou países da América Latina. Bolsonaro brinca com a população brasileira, principalmente, com os amazonenses”, frisou Santana.