1º de maio de 1994: a morte de Senna no Dia do Trabalhador

Ayrton Senna, 25 anos: 1/5/1994, o dia mais negro da Fórmula - Foto: Reprodução

Era para ser só mais um domingo. Um feriado. Dia do Trabalhador. Mas aquele 1º de maio de 1994 ficou marcado por uma perda que parou o Brasil: Ayrton Senna, nosso maior ídolo do automobilismo, morreu após um acidente no Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, na Itália.


A batida na curva Tamburello, a mais de 200 km/h, foi fatal. E o silêncio que tomou conta do país foi tão alto quanto os gritos que ele despertava a cada vitória.

O fim de semana já tinha sido sombrio. Dois dias antes, Rubinho sofreu um acidente forte. No sábado, o austríaco Roland Ratzenberger perdeu a vida na pista. Mesmo assim, a corrida foi mantida. E Senna, ainda abalado, decidiu correr.

No podcast O Assunto, Galvão Bueno — que narrou tantas vitórias de Senna e virou amigo do piloto — contou algo que só ele viu: antes da largada, Senna pediu ao empresário uma bandeira da Áustria. Queria homenagear Ratzenberger se vencesse. “Me traga uma bandeira da Áustria. Eu vou ganhar essa corrida e prestar uma homenagem”, disse.

Senna não venceu. Nem voltou. Mas deixou um legado eterno.

Sua morte mudou a Fórmula 1 — e salvou vidas. Muitas das melhorias de segurança que vieram depois nasceram de ideias que ele já defendia.

Tricampeão mundial, símbolo de garra, coragem e humildade, Ayrton Senna morreu trabalhando. No que amava fazer. E no dia que homenageia justamente isso: o trabalho.

Fonte: g1

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