21 De maio: Dia da Língua Nacional – Por Raimunda Gil Schaeken

Professora Raimunda Gil Schaeken (AM)

A nossa língua nacional, o português, é um idioma derivado do latim, que se dividia em latim clássico e latim vulgar. O latim clássico era falado e escrito pelas pessoas cultas. Foi muito pouco divulgado, por isso, hoje é conhecido apenas por meio da literatura e dos documentos históricos. O latim vulgar era utilizado pela maioria da população.


Espalhou-se durante a expansão do Império Romano e foi se diversificando nas regiões conquistadas, dando origem aos dialetos que criaram outras línguas, denominadas “neolatinas” ou “românicas”, entre as quais o português, o espanhol, o galego, o catalão, o francês, o provençal, o italiano e o romeno.

Professora Raimunda Gil Schaeken (AM)

A língua portuguesa foi se modificando com o passar dos anos, em razão de ter recebido influências de outras línguas. Essa transformação continua a ocorrer, pois a língua se enriquece com palavras de diferentes origens. Em cada país em que é falado, o português apresenta variações que se manifestam tanto no vocábulo utilizado quanto na pronúncia, na morfologia e na sintaxe. Essas variações ocorrem também dentro de um mesmo país, de região para região, em consequência de fatores sociais, econômicos e culturais.

A língua portuguesa não é apenas falada em Portugal e no Brasil. Durante a expansão marítima e a colonização portuguesa, a língua conquistou também a África, a Ásia e a Oceania. Atualmente, os países que têm como idioma o português são: Portugal, Brasil, Açores, Ilha da Madeira, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Macau e Timor Leste.

O português é também falado em algumas regiões que estiveram fora do domínio político de Portugal, como alguns povoados espanhóis, uruguaios e comunidades de imigrantes em diversos países num total de mais ou menos 220 milhões de falantes. (Raimunda Gil Schaeken, Professora Aposentada, tefeense, católica praticante, membro efetivo da Associação dos Escritores do Amazonas –ASSEAM e da Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas – ALCEAR)

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