
Mesmo com a decisão do Ministro Celso de Melo, do Supremo Tribunal Federal (STF) negando nesta quarta-feira (26) o recurso do ex-governador José Melo, a eleição indireta para o Governo do Amazonas ainda é uma possibilidade real.
Isso porque ainda existem outros cinco recursos que dependem de uma decisão do ministro Ricardo Lewandovski, tramitando no Pleno do STF.

O recurso negado hoje pelo decano Celso de Mello, foi impetrado por José Melo que arguia a suspensão dos efeito do acordão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que cassou o seu mandado e do vice, Henrique Oliveira. Os dois pretendiam manter-se no cargo até a decisão final do recurso.
Em relação à eleição indireta existem pelo menos cinco outros recursos impetrados pelo governador Davi Almeida e pelos deputados da Assembléia Legislativa do Estado (ALEAM).
No entendimento do Governador e dos deputados da ALEAM, a Constituição Federal e a legislação eleitoral são claras ao garantirem a eleição indireta após o governador cassado completar dois ano de mandado. Com isso quem teria o direito da escolha do governador seria os deputados através de eleição indireta.
O governador e os deputados não irão “jogar a toalha” e aguardam uma decisão favorável por parte do ministro Ricardo Lewandoviski, ainda antes das eleições, diretas, previstas para o dia 06 de agosto.