Trabalho da Defesa Civil/AM, intensificado em Tabatinga e Benjamin

Em Tabatinga, a situação é cada vez mais crítica/Foto: DC
Em Tabatinga, a situação é cada vez mais crítica/Foto: DC
Em Tabatinga, a situação é cada vez mais crítica/Foto: DC
...e as pessoas vivem momentos difíceis/Foto: DC
…e as pessoas vivem momentos difíceis/Foto: DC
Em Benjamim, a ajuda humanitária/Foto: DC
Em Benjamim, a ajuda humanitária/Foto: DC

A Defesa Civil do Amazonas, intensificou, no último fim de semana, dias 25 e 26 de abril, o atendimento humanitário na calha do Alto Solimões, nos municípios de Tabatinga e Benjamin Constant, respectivamente, a 1.108 e 1.121 quilômetros de Manaus, que estão em Situação de Emergência por conta da cheia.
“A ajuda do Governo do Estado é importante porque permite que as Prefeituras mantenham a logística de atendimento as famílias que neste momento estão com o orçamento comprometido”, afirmou o secretário da Defesa Civil do Amazonas, Roberto Rocha.


Em Tabatinga, a marca histórica da enchente foi em 1999, quando registrou 13,82m. No domingo (26), a cota chegou a 13,54m, o que representa apenas 28 centímetros da maior cheia. Seis bairros e 29 comunidades ribeirinhas já foram atingidos pela subida da água, totalizando 3.680 pessoas afetadas na região.

Em Benjamim Constant, das 61 comunidades da área rural, 51 foram atingidas. Dos nove bairros, oito estão alagados. Parte do município vive do comércio. Roberto Dias, 48, já contabiliza os prejuízos. “O dinheiro que temos é para comprar madeira e subir a casa. Para o restante contamos com a ajuda do Governo que é sempre bem vida”, disse o comerciante.

Onze famílias que ficaram desabrigadas na cidade foram realocadas em dois abrigos humanitários. No local, elas recebem refeições diárias, assistência médica e social da Prefeitura. O Estado entra com cestas básicas, colchões, redes, fraldas e kits de higiene.

“Tenho oito filhos. Meu marido e eu estamos trabalhando, mas receber essa ajuda é um grande reforço”, garantiu Gesila Ramos, 48, que está com a família em um dos abrigos.

Alimentos – Das 363 toneladas de alimentos enviadas pelo Governo do Amazonas aos 19 municípios afetados pela enchente, 52 foram para o Alto Solimões. Em todo o Amazonas, mais de 110 mil pessoas foram afetadas pela enchente.

Balanço Geral da Enchente 2015

Estado de Calamidade Pública
1. Boca do Acre-Purus

Situação de Emergência
1 Itamarati-Juruá
2 Guajará-Juruá
3 Ipixuna-Juruá
4 Eirunepé- Juruá
5 Envira- Juruá
6 Juruá-Juruá
7 Canutama-Purus
8 Tapauá-Purus
9 Carauari-Purus
10 Pauiní-Purus
11 Lábrea-Purus
12 Atalaia do Norte- Alto Solimões
13 BenjaminConstant-Alto Solimões
14 Tabatinga- Alto Solimões
15 Amaturá – Alto Solimões
16 Santo Antônio do Iça- Alto Solimões
17 São Paulo de Olivença- Alto Solimões
18  Tonantins – Alto Solimões

Situação de Alerta
1 Humaitá-Madeira
2-Fonte Boa- Médio Solimões
3-Uarini- Médio Solimões
4-Alvarães- Médio Solimões
5-Tefé- Médio Solimões

Pessoas Afetadas – 110.610

Famílias – 22.116

Total de Ajuda Humanitária do Governo – 363 toneladas de alimentos não perecíveis, além de kits dormitório (colchões, redes, mosquiteiros) kits de higiene pessoas, medicamentos, filtros de água, hipoclorito de sódio.

Repasse Financeiro do Governo Estadual
Boca do Acre – R$ 550,000
Envira – R$ 200,000
Itamarati – R$ 200,000
Eirunepé – R$ 300,000

Campanha Governo Solidário – 33 toneladas doadas

Instituições doadoras: Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), Fundo de Promoção Social (FPS), Universidade da Terceira Idade da Universidade do Estado do Amazonas (UnATI/UEA), Café do Norte, Secretaria de Estado de Saúde (Susam), Grupo Infantil Vida e Arte (projeto Giva) em parceria com a Escola Municipal João Alfredo, localizado no Bairro da Paz, Centro Educacional Século e populares.

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