72 anos em prol de um mundo melhor – por Norman de Paula Arruda Neto

Pela não devastação do Planeta Terra - Foto: divulgação.

O Dia das Nações Unidas ou Dia da ONU, comemorado em 24 de outubro, surgiu com a entrada em vigor da Carta das Nações Unidas, acordo iniciado com a proposta de promover a cooperação internacional entre os países.


Elaborada logo após a 2ª Guerra Mundial por 50 países, em uma conferência entre os meses de abril e junho de 1945, a carta tinha a intenção de promover a manutenção da paz e da segurança em um âmbito internacional, visto que o conflito devastou dezenas de países e tirou a vida de milhares de pessoas.

Pela não devastação do Planeta Terra – Foto: divulgação.

Todas as nações que tem como objetivo a paz entre os povos, aceitam os compromissos estabelecidos pela Carta e, depois de avaliadas pela Organização, se estiverem aptas a cumprir e aceitar tais obrigações, podem fazer parte das Nações Unidas. O Brasil, por exemplo, mantém uma missão permanente em sua sede, em Nova York.

Composto por diplomatas, oficiais e assistentes de chancelaria, a missão é responsável por assegurar que o Brasil participe de todos os eventos que interessem ao país, seja nas reuniões da Assembleia Geral, seja no Conselho de Segurança.

Na Assembleia Geral da ONU, algo interessante acontece desde 1947. Na 2ª Assembleia da história, o então ministro das Relações Exteriores brasileiro, Oswaldo Aranha, foi escalado para abrir o evento mais importante da ONU, e desde então, o Brasil é sempre o primeiro a falar. Não existe algo formal que explique este protocolo, porém, devido às tensões entre americanos e soviéticos à época, a explicação pode estar no fato do Brasil ser considerado um país neutro.

Falando sobre o contexto do século atual, a ONU também criou duas iniciativas em prol da sustentabilidade e ligadas diretamente à sede da ONU em Nova York, que colocam para discussão (e, principalmente, ação) os impactos positivos e negativos do mundo em que vivemos. O Pacto Global da Organização das Nações Unidas (Global Compact), criado em 2004, tem o objetivo de mobilizar a comunidade empresarial para a adoção, de forma prática, de valores fundamentais e internacionalmente aceitos.

Já o PRME (Princípios para a Educação Empresarial Responsável), criado em 2007, é a iniciativa de engajamento para universidades, escolas de negócios e outras instituições de ensino superior que promove a integração dos valores universais, como os ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável), ao currículo dos estudantes e das suas pesquisas.

Poucas pessoas conhecem realmente a atuação da ONU frente aos desafios mundiais e locais. Mas uma coisa eu posso afirmar: sem ela, o mundo seria muito pior. Tenha certeza disso.

Digo isso analisando toda a atuação da entidade, que durante os seus 72 anos está à frente de grandes mudanças globais, sempre lutando em prol de um mundo mais justo para todos, não importando o tamanho ou a realidadeeconômica do país em que você vive.

*Norman de Paula Arruda Neto é conselheiro de Administração e Coordenador do Comitê de Governança e Sustentabilidade do ISAE – Escola de Negócios.

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