
Francisco é o primeiro Papa latino-americano, um homem que veio “do fim do mundo”, com uma fé fervorosa e compromisso socioeconômico, com a promessa de olhar para os pobres, assim como denota inspiração para o seu nome, São Francisco de Assis.
Em “Peregrino”, Mark Shriver reconstrói a jornada do Pontífice e ajuda o leitor a entender como um humilde sacerdote se tornou o líder máximo da Igreja Católica. O autor apresenta as várias facetas do desenvolvimento do Papa, como a sua infância, educação, educação espiritual e ideologias.
Filho de imigrantes italianos, Jorge Mario Bergoglio é o mais velho de cinco irmãos. A avó e também madrinha foi a responsável pela sua formação católica. Foi ela quem o ensinou a rezar e o levava para a igreja todos os domingos. Além da paixão pela Teologia, quando jovem, Jorge também gostava da ciência.
Bergoglio chegou a trabalhar três anos em uma fábrica e, posteriormente, em um laboratório químico. De início, a mãe não aceitou sua ida para o seminário. Mas lá estava a avó novamente para apoiá-lo nesta vocação. Ele entrou para a Companhia de Jesus atraído não apenas pelo compromisso dos jesuítas com a obediência e disciplina, mas, principalmente, pelo trabalho missionário e a vivência em comunidade. Foi ordenado padre aos 32 anos e aos 61, arcebispo de Buenos Aires, cidade em que nasceu. Tornou-se cardeal pouco tempo depois, em 2001, aos 64 anos.

Nesta obra, Mark, que também vem de uma família católica, visita locais por onde Francisco passou. Na busca para conhecer a essência do Papa, o autor traça uma jornada da sua própria fé. “Peregrino” chega às livrarias pela BestSeller em junho.
Mark K. Shriver é presidente da Save the Children Action Network, em Washington. Criou, em 1987, oChoice Program, uma iniciativa cujos objetivos são combater a delinquência e promover o desenvolvimento juvenil. Shriver também tem um extenso currículo como ex-legislador do estado de Maryland. Seu livro de memórias “A Good Man: Rediscovering My Father, Sargent Shriver”, tornou-se best-seller do The New York Times e do Washington Post e foi laureado, em 2013, com o Christopher Awards. Shriver vive com sua esposa Jeanne, e seus três filhos, Molly, Tommy e Emma, em Maryland.
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