
A decisão do TRF-4 de ignorar a recomendação do Supremo Tribunal Federal (STF) e dar prosseguimento ao processo normal do Sítio de Atibaia teve repercussão entre os ministérios da corte mais alta do país. Dos três que conversaram com O Estado de S. Paulo, dois foram acusados de julgar não anularam um sentença contra o ex-presidente Lula.
Um dos ministros que conversaram com o jornal declarado que o TRF-4 deveria ter retornado com o processo para uma fase de alegações finais, porque os prazos de Lula (léu delatado) e Léo Pinheiro (réu delator) eram os mesmos. Em uma decisão tomada em outubro, o Supremo deliberou que é esse o direito de defesa.
Outro magistrado afirmou que os desembargadores do TRF-4 atuavam como “soldados de Sérgio Moro” desde o início da Lava Jato. Moro foi juiz orientador no processo do site de Atibaia e foi quem deu sentença no caso do Triplex, confirmado pelo TRF-4. Esse ministro ainda considerou “desproporcional” o aumento da pena de Lula de 12 a 17 anos.
Um terceiro divergiu e afirmou que um Corte seguiu um entendimento pelo presidente do STF, Dias Toffoli. A proposta do ministro, no entanto, não chegou a ser votada.
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