
Em janeiro, a subida do Rio Negro ficou acima da normalidade. O fato, de acordo com especialistas em hidrologia do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), pode levar Manaus a ter uma “cheia grande” este ano.
O resultado é atribuído, além do registro de janeiro, ao comportamento do Rio Solimões. No mês passado, as cotas diárias na capital amazonense ficaram acima de dez centímetros, número superior à normalidade.
A alta em janeiro pode ser atribuída à grande ocorrência de chuvas em toda bacia amazônica e a alta da cota diária na calha do Rio Negro (São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro e Barcelos), de onde a água chega até a capital.
A cheia também pode ser causada pela alta do Rio Solimões, que ainda não chegou à capital. A quantidade de água do Solimões que contribui para a cheia na capital é maior do que a contribuição do Rio Negro.
O índice de subida das águas ficou estável nas primeiras semanas de fevereiro. As cotas marcadas diariamente ficaram entre seis centímetros e oito centímetros.