Estudo revela que Amazônia teve mais de 240 km² devastados em novembro

Foto: Divulgação

Dados do sistema Deter-B, do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta sexta-feira (10), indicam que 249,49 km² da Amazônia estiveram com alertas de desmatamento durante o mês de novembro – o menor número da série histórica.


Embora tenha havido queda de 19,45% em comparação com o mesmo mês do ano passado, os alertas de janeiro a novembro deste ano já somam 8.142 km².

Ainda que o mês de dezembro não tenha sido computado por completo, este já é o terceiro maior acumulado anual, só perdendo para os dois anos anteriores do atual governo. “Essa diminuição é importante, mas infelizmente não há motivo para comemorar. Trata-se de um fato pontual que não foi causado por nenhum ato do atual governo.

O que temos é a omissão completa no campo ambiental que nos conduziu até aqui, com três anos de taxas de desmatamento recordes acima de 10.000 km², uma epidemia de garimpos ilegais e invasão de terras públicas, unidades de conservação e Terras Indígenas, tudo isso com a conivência e aprovação do palácio da Alvorada”, afirma Rômulo Batista, porta-voz da campanha da Amazônia do Greenpeace Brasil.

As ameaças à Amazônia seguem a todo vapor. A grilagem de terras tem consumido rapidamente a Amazônia: 30% do desmatamento registrado em 2021 (agosto de 2020 a julho de 2021) ocorreu em terras públicas não destinadas, e para piorar a situação, na última quarta-feira (08) um novo relatório para o PL da Grilagem (PL 2159/2021) foi apresentado em comissões do Senado e poderá ser votado nas próximas semanas.

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