Fábrica da Lenovo (CCE) serve frango cru para seus operários

Frango cru na bandeja da CCE-Amazônia/Foto: Divulgação

Frango cru na bandeja da CCE-Amazônia/Foto: Divulgação


Primeiro foi servido carne de frango cru para os trabalhadores, depois deixaram faltar alimentação no 3º turno (turno da noite). Essa é uma rotina na fábrica de eletroeletrônicos Lenovo da Amazônia (ex-CCE), desde que a chefe do departamento de recursos humanos, Andrea Barral, assumiu o departamento da empresa e insiste em manter a cozinha Sodexo como fornecedora da alimentação dos trabalhadores.


A denúncia vem sendo feita com insistência no sindicato dos Metalúrgicos, e na Superintendência do Trabalho, por diretores e funcionários da Lenovo. Para surpresa dos diretores do Sindicato dos Metalúrgicos, a denúncia sofreu efeito contrário: além de continuar os maus tratos a funcionários, a direção da Lenovo ainda “proibiu” diretores do sindicato e funcionários antigos de transitar na fábrica. (Ver notícia no site do Sindicato dos Metalúrgicos).

Na sexta feira (21), em uma reunião no Sindicato, diretores reclamavam de assédio moral praticado pelo gerente de segurança patrimonial, conhecido como Bernardo. Com autoridade de um policial, ele desconhece o “passe livre” de diretores do Sindicato, que mantém a rotina de visita nas dependências de fábricas do Distrito Industrial, para levar orientação sindical aos trabalhadores e descobrir se o que foi conquistado pela Convenção Coletiva da Categoria, está sendo cumprido.

Nos últimos meses, a direção do Sindicato tem intensificado as visitas à empresa Lenovo, que além de acumular os problemas acima, ainda deixa faltar transportes, creches, área de descanso adequada, pratica assédio, desvio de função e uma série de outras irregularidades.

 

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