Tumpex educa motoristas e garis sobre riscos do álcool e drogas

Foto: Divulgação

Na calada da noite de uma quarta-feira, quando o dia já estava se despedindo e o silêncio se instalava nas ruas de Manaus, mais de uma centena de garis se reuniam atentos. Não estavam ali para uma missão de limpeza urbana, mas sim para uma jornada de conscientização. Desde 2019, a Tumpex, empresa dedicada à coleta de resíduos sólidos, promovia encontros semestrais para seus motoristas e auxiliares, oferecendo uma espécie de terapia em grupo, onde discutiam os perigos do consumo de álcool e drogas, especialmente durante o trabalho.


Na noite em questão, a equipe do terceiro turno participava de uma palestra especialmente direcionada aos “Impactos das drogas e álcool no ambiente de trabalho”. Juliana Serejo, advogada encarregada do setor jurídico da Tumpex, e Elane Cristina Silva, psicóloga responsável pelo RH, lideravam a discussão. Enfatizavam a importância da conscientização, ressaltando que o consumo dessas substâncias representa um perigo não apenas para os indivíduos, mas também para toda a sociedade.

Juliana compartilhou histórias dolorosas de acidentes fatais causados por motoristas embriagados no passado, reforçando o compromisso da empresa com a segurança de sua equipe e da comunidade em geral. Enquanto isso, Elane destacava a importância do tratamento e da assistência aos funcionários que enfrentam problemas com álcool e drogas.

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Alexandre Andrade, técnico de Segurança do Trabalho, testemunhava os esforços da empresa para reduzir o número de acidentes durante o expediente. Explicava os procedimentos adotados ao identificar um funcionário sob influência, desde a retirada imediata do serviço até o encaminhamento para tratamento, se necessário.

Para reforçar a conscientização, a Tumpex realizava não apenas palestras semestrais, mas também implementava o Diálogo Diário de Segurança (DDS), fornecendo orientações práticas para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores. E os resultados eram visíveis: a rotatividade de funcionários diminuía, indicando uma maior satisfação e comprometimento da equipe.

Os próprios funcionários testemunhavam a eficácia dessas iniciativas. Nilton Barbosa Duarte, motorista, relatava como as palestras o ajudaram a reconhecer os sinais de dependência química em um primo, motivando-o a manter-se distante dessas substâncias. Rodrigo dos Santos, auxiliar de limpeza e pai de família, aprovava a abordagem da empresa, destacando a importância de estar bem informado e preparado para lidar com diversas situações.

Assim, a Tumpex não apenas recolhia lixo das ruas de Manaus, mas também se dedicava a limpar os caminhos de seus funcionários, guiando-os para uma jornada mais segura e saudável. Em um mundo onde os perigos muitas vezes se escondem nas sombras da noite, a luz da conscientização brilhava forte, iluminando o caminho para um futuro mais promissor.

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