
Todos os dias, 140 mulheres e meninas são mortas por parceiros ou familiares, uma vítima a cada 10 minutos no mundo, segundo o relatório Feminicídios em 2023, da ONU, divulgado nesta segunda (25/11), Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres.
A violência contra mulheres segue generalizada e transcende fronteiras, condições sociais e idades, aponta o relatório. A África lidera em feminicídios, com 21,7 mil casos, seguida pelas Américas e Oceania. Na Europa e Américas, a maioria das vítimas foi morta por companheiros, enquanto em outras regiões, os familiares foram os principais agressores.
Sima Bahous, diretora da ONU Mulheres, defendeu uma “cultura de tolerância zero” e mais recursos para proteger mulheres. O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que crises de conflito, fome e mudanças climáticas agravam a violência e que a misoginia online e o uso de violência sexual como arma de guerra são crescentes.
A data também marca o início da campanha global “16 Dias de Ativismo”. No Brasil, o Ministério das Mulheres promove os “21 dias de ativismo”, com ações até 10 de dezembro.
Fonte: CB