Após motim em presídio, 45 presos feridos são levados a hospital no Acre

Os detentos queimaram colchões e entraram em confronto com policiais militares.
Os detentos queimaram colchões e entraram em confronto com policiais militares.
Os detentos queimaram colchões e entraram em confronto com policiais militares.

Um motim de presos no presídio Francisco D’Oliveira Conde, em Rio Branco (AC), terminou em confronto com policiais militares, na noite desta sexta-feira (19). Cerca de 45 detentos ficaram feridos e foram levados ao Huerb (Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco), de acordo com a Polícia Militar.


Por segurança, a PM interditou todas as ruas de acesso ao hospital para que os presos fossem atendidos. Segundo o coronel Ulysses Araújo, subcomandante da Polícia Militar do Estado, a medida de segurança foi adotada para evitar ataques ou tentativas de libertar presos.

Os presos começaram o motim por volta das 16h contra as revistas diárias que estão ocorrendo na penitenciária e a transferência de líderes criminosos para o isolamento. Os detentos queimaram colchões e entraram em confronto com policiais militares que entraram no local para conter o motim. “Os presos se revoltaram, mas conseguimos conter o motim em três horas”, disse o coronel Araújo.

As revistas nas unidades prisionais começaram na última quarta (17) em resposta a ataques criminosos no Estado, ordenados de dentro dos presídios. Segundo a PM, os atos criminosos começaram após a morte de um líder criminoso em confronto com a polícia.

ATAQUES
Desde a última quarta (17), foram registrados ao menos 20 ataques a ônibus, uma escola, carros e casas no Estado, ordenados de dentro dos presídios. A PM informou que ao menos 50 pessoas foram presas por envolvimento com estes crimes.

Na madrugada deste sábado (20), os policiais impediram três tentativas ataques e prenderam dois suspeitos, após interceptar ligações telefônicas. Segundo a PM, os criminosos utilizaram coquetéis molotov para tentar incendiar uma base da polícia, um pátio com carros do governo e um matagal.

“Completamos 72 horas de todo o efetivo de policiais na ruas e vamos permanecer até cessar os ataques”, enfatizou o coronel Araújo.

(Notícias ao Minuto)

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