Em pronunciamento na sessão de hoje (01), da da Assembleia Legislativa do Amazonas, o deputado estadual Abdala Fraxe (PTN). repudiou a ação da presidente Dilma Rousseff (PT) que, através do Ministério das Minas e Energia, articula a doação para a Bolívia de uma Usina Térmica que se localiza em Porto Velho (RO).
Para o deputado, essa notícia, oriunda do Governo Federal, não chega a causar mais surpresa a nenhum cidadão brasileiro, tendo em vista, que, “quando se pensa que eles conseguiram chegar ao limite da loucura, eles ultrapassam esse limite velozmente”.
Segundo Abdala Fraxe é inadmissível que em meio a uma crise de energia sem precedentes que o País atravessa, em busca de fontes alternativas para evitar um racionamento, o governo brasileiro vá gastar R$ 60 milhões para reformar e doar uma usina térmica para a Bolívia.
“O Ministério de Minas e Energia está em fase final para viabilizar o negócio via 0800. Esta usina era usada em Rondônia sendo substituída devido às inaugurações de hidrelétricas, estando ela sem funcionar. Ela possui capacidade de fornecer energia para uma cidade de 700 mil habitantes e cidades desse porte existem muitas em nosso país com problemas de racionamento. O certo seria o Ministério se preocupar em gerar energia dentro do Brasil e não fora dele”, destacou Abdala.
De acordo com Abdala, antes de doá-la, a Eletronorte vai converter a usina para gás natural, combustível abundante na Bolívia e, essa reforma, com o transporte e montagem na Bolívia, custará R$ 60 milhões para ser doada para o presidente boliviano Evo Morales, o mesmo que tomou na marra uma refinaria da Petrobras que estava dentro do território boliviano e não pagou um real para a estatal brasileira.
Sobre o ocorrido, o então presidente Luiz Inácio simplesmente disse: “vamos colaborar com nossos irmãos bolivianos”. “Não tenho nada contra o povo boliviano, mas tenho contra se entregar o patrimônio brasileiro da forma como o governo federal tem feito, primeiro quando deixou a refinaria da Petrobras naquele país a troco de nada sem nenhum discurso contra o ocorrido por nenhum parlamentar do partido do presidente.