Amazonas recebe menos recursos do que arrecada para União, diz Ricardo Nicolau

Deputado Ricardo Nicolau(PSD)/Foto; Danilo Melo
Deputado Ricardo Nicolau(PSD)/Foto; Danilo Melo
Deputado Ricardo Nicolau(PSD)/Foto; Danilo Melo

O deputado estadual Ricardo Nicolau (PSD) manifestou, hoje, terça-feira (02), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), sua preocupação com a ausência de investimentos federais no Amazonas nos últimos anos, além do desequilíbrio existente na distribuição de repasses constitucionais da União para o Estado.

“O Amazonas arrecada mais e recebe menos recursos do governo federal, enquanto todos os Estados do Norte e do Nordeste recebem muito mais do que repassam em tributos”, enfatizou, durante reunião plenária. “E o Amazonas não é diferente de nenhum desses Estados, na comparação dos Índices de Desenvolvimento Humano.”


Ricardo Nicolau citou que há estimativa de que o Amazonas contribuirá este ano com aproximadamente R$ 12 bilhões ao governo federal em arrecadação de impostos e, no entanto, receberá menos de R$ 6 bilhões em repasses constitucionais da União.

“O Amazonas não tem recebido investimentos do governo federal em infraestrutura, a exemplo da BR-319, dos portos e da logística que precisa ser melhorada para que o nosso parque industrial tenha competitividade”, enumerou o parlamentar.

O deputado ressaltou que apesar das votações expressivas que a população amazonense tem proporcionado aos governos petistas nas últimas décadas, ainda não houve retorno em forma de novos investimentos para o Estado, com exceção apenas do Linhão de Tucuruí.

Para o parlamentar, outros exemplos da falta de atenção da União para com o Amazonas são o contingenciamento de recursos da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), que chega a R$ 1 bilhão, e o fato de o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) não possuir personalidade jurídica há mais de uma década.

“É preciso que o Amazonas seja visto de maneira diferente pelos brasileiros e pelo governo federal. Precisamos voltar ao rumo do crescimento, até porque a Zona Franca de Manaus foi prorrogada e o interior do nosso Estado tem potencial para ser desenvolvido como alternativa econômica”, concluiu.

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