Amazônia na absorção e emissão de gases de efeito estufa é tema de palestra

Amazônia terá sistema de dados sobre gases de efeito estufa - foto: Agência Brasil

O cientista Paulo Artaxo falará sobre o conhecimento científico necessário para o desenho de políticas públicas efetivas de proteção ao ecossistema — considerado estratégico para o clima global.


Nesta quinta-feira (31/3, às 13 horas, o cientista Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP e integrante do Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI), fará uma palestra sobre o papel da Amazônia na absorção e emissão de gases de efeito estuda. Serão 45 minutos de palestra e 20 minutos de discussão com o público. A transmissão será ao vivo pelo Youtube do RCGI (@RCGIUSP) e Facebook do centro (@rcgipage).

Segundo Artaxo, a Amazônia é uma região estratégica para a questão das mudanças climáticas globais. Seu estoque de carbono de cerca de 120 TgC e o atual processo de desmatamento, junto com a absorção de carbono pela fotossíntese da floresta protegida, fazem esta região ser chave para o futuro do clima em nosso planeta. Os complexos processos não lineares que regulam o clima, as atividades socioeconômicas e a saúde do ecossistema são ainda pouco conhecidos.

Daí a importância de uma abordagem ampla, usando medidas de satélites e em solo, com o uso de inteligência artificial e aprendizado de máquina, para avançar no conhecimento científico e desenhar políticas públicas efetivas de proteção ao ecossistema.

Sobre o RCGI — O Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) é um Centro de Pesquisa em Engenharia, criado em 2015, com financiamento da FAPESP e da Shell. As pesquisas do RCGI são focadas em inovações que possibilitem ao Brasil atingir os compromissos assumidos no Acordo de Paris, no âmbito das NDCs — Nationally Determined Contributions. Os projetos de pesquisa — 19, no total — estão ancorados em cinco programas: NBS (Nature Based Solutions); CCU (Carbon Capture and Utilization); BECCS (Bioenergy with Carbon Capture and Storage); GHG (Greenhouse Gases) e Advocacy. Atualmente, o centro conta com cerca de 400 pesquisadores. Saiba mais aqui.

Acadêmica Agência de Comunicação

Artigo anteriorHomem com tornozeleira eletrônica é encontrado morto no Grande Vitória
Próximo artigoWilson Lima entrega renovação de registro a casa agropecuária em Nhamundá

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui