
O advogado brasiliense Willer Tomaz entrou com a ação representando a coligação “Brasil Soberano”, integrada pelo PDT e Avante, que lançaram a fracassada candidatura de Ciro Gomes ao Palácio do Planalto em 2018.
Na época, o advogado pedia que, ainda que Jair Bolsonaro viesse a ser eleito (como acabou sendo), o TSE declarasse a sua inelegibilidade, além de cassar o registro do candidato. Na prática, se a ação tivesse sido exitosa, o amigo de Flávio Bolsonaro teria conseguido derrubar Jair e ejetar o chefe do Executivo do terceiro andar do Palácio do Planalto.
Amizade
“Amizade não tem partido”, escreveu o advogado brasiliense Willer Tomaz em sua conta pessoal no Twitter, em maio deste ano, quando publicou duas fotos ao lado de senadores de campos ideológicos opostos: uma com Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) e outra, com Weverton (PDT-MA).
Antes de postar uma foto, ao lado do “amigo” Flávio Bolsonaro, Willer esteve do lado oposto do clã que atualmente comanda a República: em 19 outubro de 2018, ou seja, entre o primeiro e o segundo turnos, ingressou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pedia justamente a anulação do pleito que consagrou Jair Bolsonaro.
Willer é um advogado de ascensão meteórica na capital federal, com um rol de clientes que inclui o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), deputados, senadores e governadores.
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