Aparecida promove workshop com Mestres de bateria do Salgueiro

Mestres Marcão e Marquinho, da Bateria do Salgueiro/Foto: Divulgação
Mestres Marcão e Marquinho, da Bateria do Salgueiro/Foto: Divulgação
Mestres Marcão e Marquinho, da Bateria do Salgueiro/Foto: Divulgação

A bateria da Mocidade Independente de Aparecida é, carinhosamente, chamada de Universidade do Ritmo, e para fazer seu nome valer, a sua diretoria executiva dá um presente aos ritmistas de todas as agremiações da capital amazonense, trazendo a Manaus os mestres da Bateria Furiosa, da Acadêmicos do Salgueiro, Marcão e Marquinho para dois dias de workshop na quadra da Escola, no bairro de Aparecida. .
De acordo com o mestre da Soberana, Paulinho, o primeiro dia será exclusivo para os ritmistas da verde e branco. Na sexta-feira, a partir das 19 horas, todas as Escolas de Samba são convidadas a se reciclarem e receberem dicas dos melhores do Carnaval carioca. “É uma honra poder trazer para a nossa bateria a possibilidade de renovar os conhecimentos e interagir com o que é novidade lá fora”, comenta Paulinho. Para facilitar a integração de todos, a recomendação é que o ritmista traga seu próprio instrumento.


Quem comanda a Furiosa?

O nome Furiosa vem de longa data e é um dos apelidos mais tradicionais entre as baterias do Rio de Janeiro. “A nossa proposta é fazer um trabalho a altura do Salgueiro. Graças a Deus temos um ótimo ambiente na bateria, formamos uma família! Conto com uma rapazeada muito boa entre os ritmistas e diretores. Cada um dá o seu pitaco, inventa uma coisinha e nós vamos ajustando depois”, explica o Mestre Marcão, que aos 48 anos vai completar o seu décimo desfile no comando da Furiosa.

Não há como negar que a bateria do Salgueiro se modernizou em termos de ritmo e o próprio Marcão explica esse processo. “Antigamente a nossa bateria era muito reta, não tinha bossa, floreio, desenho, era mais um telecoteco, só ritmo mesmo. De 1997 para cá a coisa começou a mudar um pouquinho. O (mestre) Louro passou a aceitar um ”afoxezinho”, só para não passar em branco, sem nenhum destaque. Em 2003, ele abraçou a causa e fizemos três paradinhas, ganhamos até o Estandarte de Ouro. Quando assumi a bateria, peguei uma molecada que já era da nossa escolinha, da Alegria da Passarela e Aprendizes do Salgueiro, e começamos a mudar um pouco a característica. Isso num bom sentido, abrimos a nossa mente. Não dá para ficar pra trás. Fomos vendo e evolução e vendo nomes como Ciça, Odilon e Paulinho se destacando nesse sentido”, resume o mestre.

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