

O prefeito de Coari, Igson Monteiro, acusou, na manhã de hoje, quinta-feira (15), o ex-prefeito do município, Adail Pinheiro, e seu aliado político Júlio Sales, de terem comandados os atos de destruição e vandalismo praticados ontem na cidade.
No dia anterior, cerca de 400 pessoas depredaram a casa do prefeito, de seus parentes, além de causarem destruição na sede da Câmara Municipal, e em outros órgãos e instituições da cidade.
De acordo com o prefeito, a onda de terror ocorrida, em Coari, teve motivação política e foi comandada, principalmente, por Júlio Sales, ex-secretário de governo de Adail.
Segundo Igson, não foi nem os servidores públicos e nem tampouco a população, e sim os aliados de Adail Pinheiro e Júlio Sales que provocaram a destruição.
O prefeito afirmou ainda que algumas pessoas que não são servidoras públicas chegaram a usar fardas do funcionalismo e participaram diretamente da destruição.
O prefeito da mesma forma negou que a motivação dos atos tenha sido atraso no pagamento dos servidores. Segundo ele, os salários do funcionalismo estão em dias. O que está em atraso, segundo ele, é só o pagamento do 13º que será pago.
De acordo com a polícia e com moradores de Coari, a manifestação teve início com os mototaxistas de associações da cidade. Eles queriam elevar o preço da corrida, mas não obtiveram apoio dos vereadores. Foi a partir daí que começou a revolta.
O delegado de Coari, Luiz Fernandes, disse que as investigações já começaram e que o objetivo agora é identificar e, posteriormente, responsabilizar os responsáveis pelos atos de vandalismo e destruição em Coari.
Informações diretas de Coari afirmam que sete pessoas já teriam sido presas e que serão indiciadas pelo ocorrido.