
O sentimento do diretor do Hospital e Pronto-Socorro (HPS) João Lúcio, Sílvio Romano, após a apresentação do Corpo de Dança do Amazonas (CDA), que aconteceu na unidade nesta sexta-feira (28/08) é de um administrador que acredita que a arte, em todas as maneiras, faz o que é mais importante, que é tocar na emoção dos pacientes.
O projeto “O Artista Visita”, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Amazonas, leva ações culturais para instituições assistenciais. Para o diretor do CDA, Mário Nascimento, o projeto é uma iniciativa solidária tanto para o artista como para o profissional de saúde, principalmente pelo momento vivido com a pandemia de Covid-19, causada pelo novo coronavírus.

No HPS João Lúcio, o CDA apresentou a performance “Invisíveis”, que contou, além do diretor, com os bailarinos Adriana Góes e Rodrigo Vieira, retratando a invisibilidade social com personagens como o “Homem Invisível”, a “Noiva Enlouquecida” e o “Xamã”.
Convidada a dançar por um dos bailarinos durante a apresentação, a coordenadora de humanização do HPS, Ana Paula de Oliveira, ressalta que a programação cultural é importante para se ter um momento de interação e de entretenimento diante de uma rotina de trabalho tão dura.
O diretor do HPS enfatiza que levar cultura e arte para dentro da unidade de saúde permite que as pessoas façam reflexões e alterem comportamentos. “O SUS não é feito somente a quem vem ao hospital, o SUS também é feito daqueles que vivem aqui dentro, aqueles que estão trabalhando, então trazer a arte e a cultura para dentro do hospital proporciona uma oportunidade de reflexão sobre o nosso fazer”, explicou Sílvio Romano.

Projeto – “O Artista Visita” será realizado com os Corpos Artísticos do Estado e inclui apresentações de espetáculos e roda de conversa com os artistas. O projeto também busca dar visibilidade aos espaços que precisam do apoio da sociedade, além de proporcionar ao artista ações voltadas para o contexto social.
FOTOS: Michael Dantas – Secretaria de Cultura e Economia Criativa