Alerta: comportas da Hidrelétrica de Balbina serão abertas, avisam técnicos e Defesa Civil

Milton Ferreira Menezes e o Rodrigo, técnico e defesa civil alertam para riscos de cheia - foto: recorte

Técnico da Eletronorte, Milton Ferreira Menezes e o Rodrigo, que é secretário da Defesa Civil do município de Presidente Figueiredo alertaram hoje à tarde (11), que amanhã (12), a partir de 12 horas, as comportas da Usina Hidrelétrica de Balbina (UHE-Balbina), estarão com elevação maior, ou seja, serão abertas em volume maior e poderão causar alagações.


Milton avisa aos condutores de veículos leves, que os ramais estarão impedidos para o trafego nos ramais próximo à Usina e que os proprietários devem retirar os seus carros das imediações.

No entanto, nem Milton e nem o chefe da Defesa Civil fizeram qualquer referência aos moradores da região, que tem suas residências em áreas de risco. Só que a empresa concessionária de energia vai monitorar o comportamento das águas, à medida que aumentarem o volume de vazão das comportas.

Tragédia anunciada

O portal Correio da Amazônia vem ao longo da semana desbaratando uma ação judicial que estava encoberta da mídia, para evitar, talvez, chegar ao conhecimento da população abaixo da Hidrelétrica, que, consequentemente será prejudicada no caso de rompimento da barragem ou de abertura das comportas, que hoje estão no seu nível máximo suportável.

Nota

A Eletronorte expediu um comunicado tentando acalmar a população ribeirinha ao Rio Uatumã, dizendo que no presente momento, em decorrência da permanência dessas chuvas excepcionais na bacia do Rio Uatumã, faz-se necessário aumentar o volume da água liberada pelo vertedouro, operação prevista para começar de amanhã (12).

A Eletronorte informa também que suas equipes estão monitorando os níveis da água e medidas de prevenção estão sendo adotadas para garantir o apoio necessário e a segurança para a comunidade (vídeo).

Consequentemente o nível do Rio Uatumã vai subir e, pode causar danos que vai do ramal da Morena ao município de Urucará. Tudo é imprevisível. O certo é que as comunidades estão muito apreensivas.

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