Assaltante que matou vítima durante assalto no Parque Dez, é morto no bairro da União

Foto: Recorte

MANAUS | A polícia realizou na quarta-feira (24), para cumprir mandado de prisão de Alfrede Farias de Carvalho Júnior, 29, conhecido como “Curubinha”, apontado como autor do latrocínio de Wellington Frazão de Aguiar, que tinha 54 anos. O crime ocorreu no dia 12 de abril deste ano, no bairro Parque Dez de Novembro, quando a vítima estava saindo do trabalho.


Durante coletiva de imprensa, o delegado-geral da PC-AM, Bruno Fraga, destacou que o homem tinha um histórico de causar terror às vítimas, e pelas imagens de câmera de segurança do local, é possível ver que ele dispara um tiro no rosto de Wellington.

“A vítima estava saindo do seu trabalho e estava indo ao hospital visitar sua esposa, quando foi abordado pelo criminoso. Foi um tiro à queima roupa, uma atitude covarde, mas as Polícias Civil e Militar deram uma resposta rápida a essa barbaridade”, disse.

Conforme o delegado, no dia 31 de março, na mesma rua onde ocorreu o latrocínio, o homem e sua companheira fizeram três vítimas de roubo. Eles até chegaram a ser presos pela Polícia Militar em razão deste delito.

“Ele tinha um longo histórico de crimes, inclusive já foi preso portando submetralhadora e uma pistola, bem como fazendo escolta de carga de drogas no Bairro da União. Devido à periculosidade dele, no planejamento da operação identificamos a necessidade de ter o apoio operacional da 23ª Cicom e da Core-AM”, disse.

Segundo o delegado, durante a abordagem policial, o homem ofereceu resistência à chegada das equipes policiais, e para cessar a injusta agressão, o indivíduo foi atingido e foi a óbito.

“Com relação à identificação da autoria, assim que tivemos a suspeita da participação dele, que foi pelo vulgo dele, encontramos outros Boletins de Ocorrência (BOs) e outras denúncias, e conseguimos a qualificação dele. Nessas outras ocorrências, as vítimas compareceram à delegacia, o reconheceram como autor do fato do dia 31 de março, e diante dos elementos representamos pelas medidas cautelares”, contou.

O major Paulo Furtado, comandante da 23ª Cicom, a guarnição e os policiais civis da DERFD trabalharam de maneira integrada no levantamento de informações sobre o homem.

“Chegamos a ter informação, após identificá-lo, que ele espalhava pelo bairro que não sairia preso, que enfrentaria os policiais. Com todos esses informes, conseguimos montar esta operação conjunta, para dar uma resposta à família da vítima. A nossa intenção era prendê-lo, porém ele reagiu e foi a óbito”, falou.

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