
Uma questão recorrente para estudiosos e adoradores do universo é se existe e quando vamos encontrar vida inteligente fora do planeta Terra. O astrofísico Sasha Quanz, do Instituto Federal de Tecnologia da Suíça (ETH Zurique), respondeu essa pergunta recentemente e, de acordo com ele, podemos encontrar extra terrestres nos próximos 25 anos.
A “afirmação” foi feita durante a abertura do novo Centro para a Origem e Prevalência da Vida do ETH Zurique. De acordo com Quanz, uma série de projetos “em andamento” podem permitir a descoberta de vida fora da Terra. Além disso, os astrônomos acreditam que existem muitos exoplanetas semelhantes à Terra em que o desenvolvimento de vida seja possível.
Uma tecnologia dada como exemplo é o imager e espectrógrafo infravermelho médio (METIS) que está em desenvolvimento e será acoplado ao Telescópio Extremamente Grande (ELT), no Chile. O projeto LIFE (Large Interferometer for Exoplanets), concebido em 2017, também está nessa lista, mesmo estando em “fase de discussão” dentro da Agência Espacial Europeia (ESA). Ele não foi oficialmente aprovado ou financiado.
Vida fora da Terra é mesmo possível?
Um contraponto feito por Sasha Quanz é que, mesmo com a existência desses muitos exoplanetas (planetas fora do nosso Sistema Solar), não se sabe se eles tem atmosferas e do que são feitas. A principal solução seria investigar de forma observacional, através de fotografias. Um telescópio espacial poderia observar esses planetas em busca de traços de moléculas indicativas de vida.
“Precisamos obter uma compreensão mais profunda sobre os blocos de construção plausíveis da vida, os caminhos e as escalas de tempo das reações químicas e as condições externas para nos ajudar a priorizar estrelas-alvo e planetas-alvo”, diz Quanz.
Muitas tecnologias que podem nos ajudar a encontrar “vizinhos” em outros sistemas e galáxias ainda estão “engatinhando” ou ainda nem começaram a ser desenvolvidas, mas Quanz acredita no avanço do conhecimento humano sobre outros planetas. Em pouco tempo, podemos confirmar que não estamos sozinhos no universo – ou refutar essa hipótese completamente.
Fonte: Mundo Conectado