Aumenta o número de vulneráveis na capital do Amazonas – por Édson Sampaio

Moradores de rua, nem sempre fazem isso por opção - foto: Sampaio

Morar na rua, sob sol e chuva, alimentando-se das sobras da sociedade, nem sempre é uma opção mas, falta de oportunidades em suas cidades de origem 


Aumenta o número de moradores de rua em Manaus. Hoje, não só no centro da cidade, é possível observar pessoas morando em barracas improvisadas, em casarões abandonados ou mesmo nas marquises de lojas dos prédios públicos e privados.

Essas pessoas estão expostas a muitos riscos, incluindo a indução à criminalidade, fome, necessidades básicas. Estão vulneráveis a todo tipo de perigo, insegurança e sempre á espera do poder público, de uma oportunidade não conseguida nas suas cidades de origem.

Foto: cedida pelo autor

Muitos delas, chegaram a Manaus com o sonho de dias melhores, oportunidade de empregos na cidade mais industrial do Norte do País, mas se depararam com uma realidade cruel, a fome, a necessidade e as ruas como abrigo.

A falta de acesso a serviços básicos de saúde e higiene está levando essas pessoas a terem problemas de saúde e qualidade de vida ainda pior.

O medo constante

A criminalidade é uma preocupação constante para essas pessoas, que frequentemente sofrem com furtos de pertences pessoais, como roupas e alimentos. Além disso, muitos são vítimas de agressões físicas por parte de criminosos ou de pessoas que se aproveitam da vulnerabilidade em que elas se encontram. Isso pode trazer consequências graves, lesões físicas e emocionais e aumentar o risco de violência familiar e abuso sexual.

Políticas públicas

Para combater a criminalidade, proteger essas pessoas, é importante que sejam implementadas políticas públicas adequadas, medidas de segurança eficazes, promover a presença policial nas áreas onde elas vivem e incentivar ações de prevenção à violência urbana.

Foto: cedida pelo autor

É fundamental que sejam oferecidos programas de assistência social e serviços de saúde adequados para atenuar as necessidades básicas de quem mora ao relento, na rua e dependentes dos favores dos cidadãos manauaras.

Em resumo, as pessoas que moram nas ruas da capital do Amazonas estão vulneráveis, ameaçadas, discriminadas, criminalizadas.

É preciso protegê-las, é preciso tomar medidas concretas que possam garantir a segurança e a assistência necessária às famílias, pessoas que vieram em busca de empregos e qualidade de vida, mas que terminaram como pedintes, nas ruas da capital do Amazonas.

Sampaio Correa

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