
Em Manaus para inaugurar uma parte do Centro de Convenções Vasco Vasques, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), foi recebido com gritos de genocida.
A manifestação era de um grupo de populares contrários ao título de Cidadão Amazonense, proposto pelo deputado estadual Delegado Péricles (PSL) e assinado por 13 colegas da Casa. O título foi dado pela Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).

Genocida
“Ele não nos representa. Nem agora, nem nunca. É um absurdo conceder um título positivo a este genocida que nunca se preocupou com o nosso Estado e, simplesmente, virou as costas quando o Amazonas mais precisou na pandemia de covid-19”, disse a historiadora Margareth Anjos.
“Bolsonaro não está nem aí para o Amazonas, prova disso é que ele não ajudou em nada o Estado em janeiro, quando faltou oxigênio para os pacientes com covid-19. Perdemos muitos entes queridos por conta dele. Só essa ajuda que ele nos deu”, afirmou o assistente social e enfermeiro José Fernando Rodrigues.

A historiadora e o assistente social estavam presentes na manifestação realizada nas proximidades do Centro de Convenções Vasco Vasques. Segundo eles, todas as vezes em que Bolsonaro estiver em Manaus, eles farão protestos.
“É um absurdo sem tamanho que ainda tenha gente no Amazonas que apoie este genocida. Ele não me representa”, ressaltou Rodrigues.