
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomou, nesta sexta-feira (30), o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e formou maioria para torná-lo inelegível por oito anos.
Na terça-feira (27), o primeiro ministro a votar foi o relator do caso, Benedito Gonçalves, que foi favorável à inelegibilidade de Bolsonaro. Na quinta (29), votaram Raul Araújo, que foi contra, Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares, que seguiram o relator.
Nesta sexta, a ministra Cármen Lúcia e o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, votaram a favor da condenação. Kássio Nunes Marques, por sua vez, foi contra.
O TSE também formou maioria para absorver Walter Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro e ex-ministro da Casa Civil.
Placar do julgamento de Bolsonaro no TSE
A favor da inelegibilidade: 5
• Ministro Benedito Gonçalves, relator do caso
• Ministro Floriano de Azevedo Marques
• Ministro André Ramos Tavares
• Ministra Cármen Lúcia, vice-presidente do TSE
• Ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE
Contra a inelegibilidade: 2
• Ministro Raul Araújo
• Ministro Kássio Nunes Marques
O processo contra Bolsonaro e Braga Netto teve como origem uma ação de autoria do Partido Democrático Trabalhista (PDT) referente a uma reunião de Bolsonaro com embaixadores em julho de 2022.
Na ocasião, o ex-presidente fez ataques ao sistema eleitoral e a reunião foi veiculada pela emissora estatal “TV Brasil”. O PDT o acusa de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.
Para formar maioria no caso são necessários quatro votos.
Fonte: CNN Brasil