Brasil é economia mais fechada entre nações do G20, segundo ICC

Mesmo assim ouve ligeira recuperação em relação a 2013/Foto: Palácio Piratiny

Segundo levantamento da Câmara de Comércio Mundial (ICC, em inglês), o Brasil é o país mais fechado para o comércio exterior entre todas as nações do G20. Em uma escala que vai de um a seis, a economia brasileira recebeu a nota 2.3 em 2015 e ficou atrás de Argentina e Índia.
No entanto, a avaliação do Brasil melhorou levemente se comparado a 2013, quando recebeu pontuação de 2.2, data do último levantamento do ICC.


Quinze economias evoluíram em abertura de mercado. Graças, principalmente, ao aumento das importações e aos altos preços dos combustíveis, Rússia, Canadá e Coreia passaram do nível “abaixo da média” para “dentro da média”, na classificação mundial.

Apesar das promessas de habilitar o comércio exterior como motor de crescimento e gerador de empregos, as economias do G20 não estão conseguindo demonstrar liderança global na abertura comercial.

O estudo mostrou ainda que os países que compõem o grupo têm níveis abaixo da média mundial e apenas a Alemanha consta entre os 20 maiores mercados do mundo. O índice global de abertura de mercado recebeu a pontuação de 3.7 neste ano, ante 3.6 em 2013 e 3.5 em 2011.

Hoje, sábado (05), os ministros das finanças do grupo formado pelas maiores economias emergentes e desenvolvidas – G20 -, entre eles o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reúnem-se em Ancara, capital da Turquia. O grupo discutirá temas centrais das economias, especialmente a turbulência chinesa e as intenções do Federal Reserve (Fed) de elevar os juros em 2015.

Ranking mundial de comércio

Em escala mundial, as economias asiáticas lideram o estudo. Hong Kong e Cingapura são os campeões do ranking de abertura comercial em 2015 pela terceira vez seguida e ultrapassam economias avançadas, como a dos Estados Unidos.

O índice mundial medido pelo ICC reúne 75 paísese leva em conta quatro fatores-chave: a abertura de comércio observada, políticas comerciais, abertura ao investimento direto estrangeiro e infraestrutura para o comércio.(UOL)

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