
Ainda não se sabe onde Paulo Guedes quer chegar com esse modelo de economia preparado para o Brasil, que navega a esmo e de acordo com as conveniências políticas do mercado financeiro.
Ou seja, Guedes propaga a mensagem do mal, com o mesmo modelo econômico que levou o Chile ao mais profundo caos econômico, político e social.

Faixa intermediária
Guedes decidiu que os empregos no Brasil será só para jovens de 18 a 29, cuja maioria mora com país e avós, e que não sustentam famílias como a maioria dos trabalhadores acima dos 30 anos. Essa é uma iniciativa apenas para maquiar o grande desemprego existente no Brasil, na atualidade. Algo em torno de 14 milhões de pessoas sem trabalho.
Guedes selecionou apenas uma faixa intermediária, a maioria estudantes, solteiros, sem compromissos e deixa a faixa produtiva fora do mercado de trabalho. É mais um incentivo aos baixos salários, uma opção bastante tentadora aos empresariados, que em razão dos R$ 1.497,00, no máximo, irão investir mais na faixa dos 18 aos 29 anos, que em profissionais formados e capacitados.
Hoje, essa modalidade salarial é atribuída aos estagiários, que lotam escritórios, fábricas e órgãos públicos em todo o Brasil. Seletividade para fingir que acaba com o desemprego? Conte outra Guedes!

O que diz o governo
O projeto terá foco em jovens de 18 a 29 anos que busquem o primeiro emprego e prevê a redução de encargos trabalhistas para os empregadores.
A remuneração não poderá ser superior a um salário mínimo e meio (hoje, o equivalente a R$ 1.497). “Desoneração da folha com responsabilidade, apontando dentro do orçamento a contrapartida adequada para não haver desequilíbrio fiscal”, disse o secretário especial da Previdência Social, Rogério Simonetti Marinho, anunciando também que a pauta do trabalho ao domingo voltará ao eixo central.
“Acontece em qualquer lugar do planeta, vai acontecer respeitando a Constituição”, afirmou, estimando 500 mil novos postos com a ação na indústria e varejo até dezembro de 2022.