Brigadistas são contratados para reforçar o combate às queimadas no interior do AM

Foto: Mauro Neto/Secom

O Governo do Amazonas destinou R$1,1 milhão para remunerar a atuação de 153 brigadistas em nove municípios, para reforçar o combate a focos de queimadas no interior do Amazonas. O projeto é uma cooperação entre a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e a Fundação Amazônia Sustentável (FAS), com apoio financeiro da Rewild para aquisição de materiais e equipamentos.


“O Governo do Amazonas tem feito todos os esforços para combater os focos de queimadas, por meio da Operação Aceiro, que integra a Operação Tamoiotatá 3. Agora, nós estamos reforçando as equipes de combate, com a presença de mais brigadistas, que estão sendo remunerados pelo segundo ano seguido, para reforçar as ações de combate”, explica o secretário de Estado de Meio Ambiente, Eduardo Taveira.

Os brigadistas selecionados atuam em municípios do Sul do estado, área que concentra o maior número de focos de calor. Os municípios contemplados são Apuí, Boca do Acre, Canutama, Humaitá, Lábrea, Maués, Manicoré, Novo Aripuanã, e Tapauá.

Nestes municípios, sete Unidades de Conservação também serão beneficiadas: Floresta Estadual (Floe) Maués, Mosaico do Apuí, Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Rio Amapá, RDS Rio Madeira, RDS do Juma e Reserva Extrativista (Resex) Canutama, e RDS Piagaçu-Purus.

“Esses municípios foram selecionados por estarem dentro do chamado ‘arco do desmatamento’, uma área mais propensa aos efeitos nocivos do fogo. Nesses locais não existem brigadas de incêndio estruturadas, por isso qualificamos e remuneramos estes profissionais, que arriscam suas vidas em defesa da Amazônia”, afirmou o secretário.

Cada município conta com o apoio de 17 agentes, que vão atuar em apoio às ações já em curso pelo Governo do Estado, junto à Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) e Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).

O projeto de remuneração de brigadistas está previsto para durar sete meses, a partir da data de assinatura do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com a FAS, agência executora dos recursos recepcionados pela Rewild.

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