Amazonas vai criar grupo de trabalho para fortalecer cadeia produtiva da castanha

Foto: Bruno Leão/Sedecti

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) visitou, ontem sábado (30), a Fazenda Aruanã, que possui uma agroindústria com produção de castanha-da-Amazônia, situada em Itacoatiara (distante a 176 quilômetros de Manaus). A pasta vai montar um grupo de trabalho para desenvolver a cadeia produtiva da castanha.


De acordo com o secretário-executivo da Sedecti, Jeibi Medeiros, o motivo da visita foi para entender o processo produtivo da castanha na região e conhecer os demais projetos da Fazenda Aruanã, com o objetivo de reativar o grupo de trabalho com todos os órgãos que envolvem a cadeia.

“A Sedecti fez um dia de campo e veio conhecer a plantação de castanha e todo o processo de produção. A nossa ideia é criar um grupo de trabalho que já existia antes para poder nós trabalharmos a cadeia da castanha que vemos um grande potencial para ajudar a comunidade e a economia do estado. Conseguimos ver todo o trabalho e o conhecimento que essa cadeia tem, e percebemos o grande valor”, destaca.

O gerente jurídico da Fazenda Aruanã, Tony Félix, agradeceu a visita da Sedecti e explicou como a empresa desenvolve a economia do estado com o trabalho em várias ramificações, todas derivadas do plantio da castanheira, como reposição florestal, aproveitamento da madeira para envelhecimento de bebidas.

Foto: Bruno Leão/Sedecti

“A fazenda é um exemplo de reflorestamento que deu certo. Hoje a fazenda atua no beneficiamento de castanha da Amazônia, contribuindo para o mercado local. Ela produz castanhas orgânicas certificadas colaborando com a economia do estado, junto com a comunidade local, tudo isso contribui muito para a nossa economia. E é importante ter a Sedecti nos visitando para conhecer o nosso trabalho”, explicou.

Distribuição de mudas

A Fazenda Aruanã também possui o Instituto Excelsa que repassa conhecimento às pequenas comunidades do entorno de Aruanã e de outras regiões do Amazonas, para que plantem e cultivem a Castanheira nas suas roças, recuperando áreas desmatadas para a subsistência com uma cultura nativa. As mudas são distribuídas gratuitamente para os pequenos produtores. Em 13 anos, o Instituto Excelsa entregou 635 mil mudas para mais de 1,4 mil famílias de 183 comunidades do Amazonas.

Foto: Bruno Leão/Sedecti

Reflorestamento

Durante a visita à Fazenda Aruanã também estiveram os secretários-executivos de Administração e Finanças da Sedecti, Adriano Monteiro, e de Relações Institucionais, Tayana Rubim, além diretor de Assistência Técnica e Extensão Florestal do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), Malvino Salvador.

Na oportunidade, a equipe da Sedecti fez o plantio de mudas da castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa) na Fazenda Aruanã, georreferenciadas por GPC e receberam certificados de contribuição com o reflorestamento.

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