Caetano Veloso diz que mordida de Suárez é ‘colorido à Copa’

Caetano Veloso, em 2013/Foto: Daniel Ramalho
Caetano Veloso, em 2013/Foto: Daniel Ramalho
Caetano Veloso, em 2013/Foto: Daniel Ramalho

Em tom de brincadeira, o cantor e compositor Caetano Veloso divertiu o público de São Paulo, na noite de ontem, sexta-feira, ao falar sobre “a mordidinha” polêmica do atacante uruguaio Luiz Suárez. Caetano dividiu o palco com o amigo Jorge Mautner para participação especial no show Três Tons, no Teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros.

Antes da música Vampiro, de autoria de Jorge Mautner, e gravada por Caetano Veloso no disco Cinema Transcendental, em 1979, o cantor convidado contou um pouco sobre a origem da música.


“Foi Arnaldo Baptista, dos Mutantes, que me falou sobre a música Vampiro de Mautner. Eu só o conhecia como autor. Quando escutei a música, durante o exílio em Londres, fiquei de queixo caído”. Após o elogio de Caetano, Mautner fez a plateia gargalhar ao falar que os vampiros estão por aí como o jogador do Uruguai.

Caetano, em noite simpática, embarcou nos comentários de Mautner e reforçou que lances como o de Suárez dão um colorido especial à Copa no Brasil.

A animação continuou depois que Mautner, o dono da noite, disse que os estrangeiros estão adorando o Brasil e a Copa: “encontrei um alemão eufórico com o jeito que tratamos eles”.

De bate pronto Caetano ironizou: “só você encontra esses caras”.

O público veio abaixo. E depois dos aplausos, os dois artistas setentões, acompanhados de uma banda com jovens músicos, mostraram do que a música popular brasileira é capaz.

No dia em que a Copa não teve jogos, um assunto polêmico do futebol foi tratado com humor e boa música.

Naquela altura da noite, o atacante uruguaio devia estar como a música de Mautner  “eu uso óculos escuros para as lágrimas esconder”.

E durante a execução de Vampiro, composta em 1958, deu para lembrar do lance de Suárez por alguns segundos e imaginar como uma mordida pode ser tão cruel.

“Sinto aquela coisa no meu peito. Sinto aquela grande confusão. Sei que eu sou um vampiro. Que nunca vai ter paz no coração…”(Terra)

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