
“Há quem prefira o autoengano”.
O governo hostiliza a imprensa, e o filho do presidente dá sequência a uma difamação sexista contra uma jornalista, da tribuna da Câmara. O presidente se cerca de militares da ativa. O ministro da Economia ofende grupos sociais.
A Educação está sob o comando de um despreparado. Alguns ministros vivem em permanente delírio ideológico. Os indígenas são ameaçados pelo desmonte da Funai e pelo lobby da mineração e do ruralismo atrasado. Livros são censurados nos estados.
A cultura é atacada. Há quem ache que o país não está diante do risco à democracia, apenas vive as agruras de um governo ruim. E existem os que consideram que o importante é a economia”, escreve a jornalista Miriam Leitão, em sua coluna deste domingo.
“Quem prefere o autoengano pode viver melhor no presente, mas deixa de ver os avisos antecedentes do perigo e, portanto, não se prepara para enfrentá-lo”.
Manter a consciência dos riscos é a atitude mais sensata em época tão difícil quanto a atual.
Nada do que tem nos acontecido é normal, afirma Miriam, que apoiou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff e a farsa das pedaladas fiscais, com a finalidade de reimplantar a agenda neoliberal no Brasil.
Brasil 247
Damares pode ser agredida, difamada e injuriada… O Mito está limpando os parasitas da nação e ponto.