Casos de malária têm redução de 8,7%

Foto: Reprodução

No período de janeiro a maio deste ano, a Prefeitura de Manaus registrou a notificação de 1.889 casos de malária, com redução de 8,7% em relação ao mesmo período de 2019. Cada notificação é realizada a partir da rede de diagnóstico da doença no município, com a prefeitura mantendo atualmente, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), 33 pontos de diagnóstico distribuídos nas zonas Norte, Sul, Leste, Oeste e rural, além do atendimento nas unidades das redes estadual e particular de saúde.


“Mesmo com a pandemia da Covid-19 e consequente sobrecarga nos serviços de saúde, a Prefeitura de Manaus procurou manter a oferta do exame na rede de diagnóstico na rotina de atendimento à população, assegurando o tratamento dos pacientes e controlando o risco de aumento de casos, conforme as orientações do prefeito Arthur Virgílio Neto”, observa a gerente de Vigilância Ambiental da Semsa, enfermeira Alinne Antolini.

Segundo ela, a lista com o endereço das 33 Unidades de Saúde da rede municipal, que realizam o diagnóstico para a malária pode ser acessada no site da Semsa (semsa.manaus.am.gov.br), e a população deve procurar um dos pontos de diagnóstico da malária no caso de apresentar sintomas como: febre alta, calafrios, tremores, sudorese (suor excessivo) e dor de cabeça, mas algumas pessoas também apresentam náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.

As unidades que fazem o diagnóstico em Manaus realizaram 46.816 exames para malária no período de janeiro a maio de 2020. De acordo com o chefe do Núcleo de Controle da Malária da Semsa, João Altecir Nepomuceno da Silva, esses exames foram realizados pelos 69 pontos de diagnóstico localizados nas zonas rural e urbana do município, incluindo os municipais, estaduais e particulares.

A malária é uma doença infecciosa produzida por protozoários do gênero plasmodium, tendo como principal vetor de transmissão o mosquito anopheles, e é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um grande problema de saúde pública nos países em desenvolvimento.

Na prevenção à malária, a população pode contribuir com cuidados básicos, para evitar a disseminação da doença: uso de mosquiteiros; uso de roupas que protejam pernas e braços, para evitar a picada do mosquito; colocação de telas em portas e janelas; uso de repelentes; e nas áreas de incidência do mosquito transmissor da malária, normalmente locais de floresta com rico manancial de água limpa, é necessário que a população evite frequentar beira de rios, igarapés e áreas alagadas no final da tarde ou no amanhecer, período onde há maior circulação do mosquito transmissor.

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