Cerca de 250 milhões de pessoas não têm acesso a bancos na América Latina e Caribe e Caribe

Ilan Golddfjn, presidente do BC, em palestra/Foto: Rovena Rosa

O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, disse hoje (06), em Brasília, que, na América Latina e no Caribe, milhões de adultos seguem sem acesso a serviços financeiros, devido a disparidades de renda e a sua exclusão do sistema financeiro.


Ilan participou da abertura do 1º Encontro de Especialistas da Iniciativa para a Inclusão Financeira da América Latina e Caribe (Filac), da Aliança para Inclusão Financeira (AFI).

“Os países da região, em geral, têm um baixo nível de poupança formal e uma penetração muito pequena no que se refere a soluções envolvendo celulares. Além disso, apesar de os países da região possuírem características em comum, ainda há grande variação nos níveis de inclusão financeira entre eles”, disse.

Ilan Golddfjn, presidente do BC, em palestra/Foto: Rovena Rosa

Goldfajn acrescentou que a inclusão financeira não se resume somente a propiciar acesso a serviços financeiros. “Embora esse já seja um grande desafio, é preciso também que esses serviços sejam adequados às necessidades da população incluída e que seu uso seja feito de forma consciente e responsável”, acrescentou.

250 milhões de pessoas sem acesso a bancos

O diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do Banco Central, Isaac Sidney, destacou que, apesar de alguns “avanços recentes”, ainda há na América Latina e Caribe cerca de 250 milhões de pessoas sem acesso a serviços bancários. “Em média, a posse de conta bancária na América Latina e no Caribe gira em torno de 45%, e o nível médio de poupança formal é ainda mais baixo, 17%”, disse o diretor.

“Segundo a ONU, entre os 15 países mais desiguais do mundo, 10 pertencem à nossa região. Assim, ao estimular políticas de inclusão financeira, a Filac tem o potencial de ser uma instância indutora de crescimento econômico na região, promovendo o acesso da população cada vez maior a serviços financeiros, facilitando a poupança formal e o uso do crédito”. finalizou.(Agência Brasil)

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