Cérebro preguiçoso na pandemia? Como a estimulação cognitiva pode ajudar

Patrícia Lessa, Diretora Pedagógica do SUPERA - Foto: Divulgação

Levantar da cama quentinha e tomar um banho ou ficar dormindo até mais tarde? Aprender algo novo e desafiador, ou continuar fazendo o que eu sempre fiz muito bem sem esforço nenhum? Ficar no Tik Tok ou ler um livro?


Por meio de exemplos simples do dia a dia, é possível observar com clareza o quanto a superação está presente em nossa vida e como ela pode nos levar mais longe.

Assim como nos exemplos citados, desafiar nosso cérebro e ajudá-lo a encontrar caminhos e soluções para as mais diversas situações da vida é a chave para o desenvolvimento humano saudável, um processo que pode ser facilitado com a prática de estimulação cognitiva ou ginástica para o cérebro.

Cérebro preguiçoso? Será?

Nosso cérebro não é exatamente preguiçoso, mas sim, poupa energia e se adequa a necessidade do momento.

Ao iniciarmos as atividades depois de um tempo de recesso, como um final de semana, por exemplo, é como se este órgão não entendesse que nós já estamos na segunda-feira e que temos uma lista de resoluções para cumprir, ou, ao menos, pequenos objetivos que precisam dele para serem alcançados.

“Em resumo, nosso cérebro poupa energia quando realiza atividades que já são rotineiras ou não proporcionam mais um grande desafio. Poupar energia é importante, mas se o cérebro não é estimulado em tarefas inovadoras e desafiadoras ao longo da vida, não cria e fortalece novas conexões neuronais, o que impede o desenvolvimento de uma reserva cognitiva efetiva”, lembrou Patrícia Lessa, Diretora Pedagógica do SUPERA, uma rede de escolas de ginástica para o cérebro.

Deixando a zona da preguiça
Ainda segundo a especialista, é preciso lembrar que nem tudo que tira o cérebro do “automático” é sacrificante.

No caso da ginástica para o cérebro oferecida pelo Método SUPERA para milhares de alunos em todo o Brasil, é justamente o contrário.

“Nosso cérebro precisa de novidade, variedade e grau de desafio crescente. Quando ele é estimulado da forma correta, consegue dar melhores respostas. No caso das crianças, a resposta é mais desempenho escolar, para adultos, uma aprovação em um concurso público e melhor desempenho no trabalho. Já para os idosos, a ginástica para o cérebro oferece ganhos significativos em memória, concentração, raciocínio e reserva cognitiva”, lembrou.

Estimulando o cérebro agora

Exercitar o cérebro de forma que ele crie conexões não é algo tão simples quando nosso objetivo é adquirir mais reserva cognitiva.

No entanto, é possível iniciar este caminho com alguns exercícios como:

Realizar cálculos por meio do ábaco em níveis gradativos crescentes

Caça-palavras (auxilia na potencialização da atenção)

Palavras-cruzadas (um ótimo exercício para estimular a expressão de palavras no dia-a-dia e o acesso semântico da informação)

Jogos das diferenças (auxiliam na potencializarão da atenção)

Leitura e escrita (estimulam a criatividade, a atenção, e a memória)

Aprendizagem de um novo idioma

Jogar xadrez

Aprender a tocar um instrumento musical e jogos utilizando estratégias.

Para Patrícia Lessa, o importante é fugir de estereótipos e estimular o cérebro, sempre que possível. “Nosso cérebro é o órgão mais importante do nosso corpo e o mais negligenciado. Quando estimulado muitas habilidades cognitivas, como:  concentração, memória entre outras são desenvolvidas permitindo resultados de performance mais consistentes em todos os contextos. Não existe cérebro preguiçoso. Independentemente da idade, é possível sempre chegar mais longe”, concluiu.

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