Mais de 150 empresas do Amazonas receberam a certificação do Projeto de Inserção Internacional Competitiva de Pequenos Negócios (INSERI), da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), projeto realizado no Estado pelo Centro Internacional de Negócios do Amazonas (CIN-AM), da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM).
Após dois anos capacitando as empresas que querem conquistar o mercado internacional, Marcelo Lima, gerente do CIN-AM, fez um balanço positivo das atividades do projeto. “Durante todo o INSERI foram mais de 150 empresas participantes e 15 capacitações voltadas para o mercado internacional e exportações. Muitas empresas começaram a exportar durante o projeto e hoje são autônomas”, comemorou o gerente.
O Projeto INSERI é um convênio entre a Confederação Nacional da Indústria e o Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) que objetiva promover a preparação para a internacionalização de micro, pequenas e médias empresas brasileiras, facilitando o acesso dos empresários a serviços de suporte e inserção competitiva internacional.
Sem data prevista para nova edição, o gerente acredita na possibilidade de renovação do projeto. “Provavelmente será feito um balanço pela CNI e Sebrae dos resultados obtidos na rede CIN. Aqui no Amazonas temos bons exemplos de sucesso e acredito que no Brasil como um todo também”, informa Marcelo.
Ele acredita na potencialidade do Amazonas como exportador para outros países do mundo. Segundo Marcelo, programas como o INSERI fazem a diferença para os micro, pequenos e médios empresários. Mesmo com a finalização dessa rodada do projeto, o CIN segue de portas abertas, para todos que queiram ingressar no mercado global, através das consultorias do Centro Internacional de Negócios.
Case de sucesso
Um dos exemplos de sucesso do projeto INSRI citados pelo gerente do CIN-AM é a empresa Pharmakos da Amazônia, que é finalista do Prêmio Nacional de Inovação da CNI. Schubert Júnior, diretor da empresa, afirma a importância do projeto INSERI no desenvolvimento da empresa.
“A ideia de exportar existia dentro da empresa. Era apenas uma ideia, não um projeto concreto. Após nos cadastrarmos no INSERI e começarmos a participar dos cursos, capacitações e workshops, exportar passou a ser um projeto. Hoje já temos 3 clientes nos Estados Unidos e temos reunião agendada para um projeto de exportação para Dubai. Inclusive são clientes conquistados por intermédio do CIN”, ressaltou o empresário.
A Pharmakos, que começou a exportar seus produtos neste ano para os Estados Unidos, viu sua expansão global acontecer após se cadastrar no projeto por intermédio do CIN-AM. “Nós estávamos em uma feira em mundial de cosméticos em Dubai. Um certo medo de estar longe de casa, as mulheres de burca, e me lembro de entrar em uma drogaria e perceber que os produtos que eles ofereciam eu também tinha, com uma qualidade melhor, embalagem melhor e um preço bem mais atraente. Se não fosse o CIN-AM eu jamais teria participado da Feira e pensaria que era possível exportar.”, relembra Shubert.
O empresário destacou que a base de sucesso do Projeto INSRI é aliar: capacitação, visão de mercado internacional e qualidade. “Nós tínhamos a qualidade dos produtos, nos faltava a coragem. O INSERI nos deu a coragem que faltava, nos fornecendo uma visão global de mercado, com informações, orientações e contatos do mercado externo. Nestes dois anos de projeto nos preparamos para estar onde estamos hoje: enviando nosso primeiro container de produtos para a Flórida e em negociações com outros estados norte americanos e outros países”, comemorou.
