Se o senador Omar Aziz (PSD), fosse escolhido para a presidência de mais uma CPI, certamente estaria eleito para o cargo que bem lhe conviesse. Rei, talvez.
Somente com a presidência da CPI do Covid, no Senado, ele conseguiu arregimentar inúmeros apoiadores de plantão e de ocasião. Do tipo que corre para onde o vento está batendo e, parece, o vento está batendo lá para o lado do Condomínio Residencial Maison Ephigênio Salles.
Pelo menos é o que se observa no portão de entrada do condomínio.
Não foram poucos os políticos sem mandato, ex-parlamentares esquecidos, comunitários em busca de oportunidades, sindicalistas ociosos, simpatizantes de última hora e uma legião de novos amigos de ocasião, buscando um minuto de atenção do senador, que fez uma reviravolta nas “boas intenções dos ministros e funcionários do Ministério da Saúde e do gabinete da presidência da República”.
Omar também conseguiu expor o falso moralismo de alguns membros das Forças Armadas e isso lhe rendeu visibilidade nacional. Mas, acabou!… Embora ainda tenha que chegar à conclusão dos fatos, a CPI do Covid já cumpriu o seu papel. Melhor para o Senador, que andava meio fora da mídia propositiva e, da admiração repentina do povo citado acima.
Portanto, qualquer que seja a manifestação de apoio à CPI, neste momento, parece mais tentativa de tirar proveito de uma pauta que teve grande repercussão nacional do que, propriamente, dar apoio à reeleição do senador, que vai precisar e muito de partidários e militantes atuantes.
Contrapartida
Mas, o cenário do tirar proveito sem contrapartida pode mudar com a entrada de parceiros agregadores. Os que possuem militância, base e campo de atuação. Ou seja, os trabalhadores, industriários e seus representantes sindicais. Fica a dica.
Da redação do Correio da Amazônia
