
Quem é fã de LEGO ou simplesmente já brincou com os famosos blocos de plástico alguma vez na vida, sabe das infinitas possibilidades de montagem que elas oferecem. E é explorando as vantagens dessas peças que o Colégio Martha Falcão as incluiu em seu currículo escolar. Toda semana, os alunos participam de uma aula diferente, que une robótica e LEGO, atraindo a atenção da garotada apaixonada por tecnologia.
O projeto foi implantando na instituição há cerca de dois anos, em parceria com a LEGO Zoom, e ajuda no aperfeiçoamento das competências e habilidades necessárias, entre elas, flexibilidade, saber trabalhar em equipe, autonomia, responsabilidade, postura empreendedora e a capacidade de resolver problemas.

Através da metodologia LEGO Zoom, o professor estimula o aluno a aplicar conhecimentos teóricos na montagem e operação de robôs da Lego. A técnica de ensino estimula o aprendizado em disciplinas como física, matemática e ciências, além de familiarizar os estudantes com técnicas de programação básica.
O professor de robótica do Colégio Martha Falcão, Saimon Souza, explica que a metodologia aplicada nas aulas é baseada no construcionismo, no aprender fazendo. “Isso permite aos alunos vivenciarem a teoria e a prática no mesmo momento, aliando o conteúdo obrigatório da escola aos kits tecnológicos e material didático da LEGO Zoom”, disse.
Durante as aulas, os alunos recebem um kit composto por 18 projetos para construírem, programarem e relacionarem com conteúdos do cotidiano. “As crianças e adolescentes se sentem mais motivadas em realizar trabalhos de pesquisa e apresentação com essa metodologia”, apontou o professor.

O aluno do sétimo ano, Domingos Chalub Neto, de 12 anos, conta que através das aulas já montou robô que reproduz música, elevador, carrinho e braço robótico. “Passei a me interessar pelo funcionamento das coisas e a disciplina de robótica se tornou uma das minhas favoritas”, disse.
Para a diretora das Instituições Educacionais Nelly Falcão de Souza (INFS), Nelly Falcão, as aulas de robótica tem se mostrado eficientes no aprendizado dos alunos. “Eles começaram a se interessar em participar de eventos e campeonatos tecnológicos, entre eles, a Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) e a Olimpíada Brasileira de Informática (OBI). Isso mostra o quanto a ferramenta atrai os estudantes e cumpre o seu papel educativo”, comemora a educadora.