CUT conseguiu mudar o ‘horário de início’ do comício de Lula em Manaus

Candidato Lula - Foto: Reprodução

Depois de muita luta, conversas com a direção nacional do Partido dos Trabalhadores, os movimentos sociais conseguiram reagendar o início do comício do candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para às 18 horas, deste dia 31 de agosto, na Avenida das Torres, Zona Leste de Manaus.


Antes, por intransigência de um enviado a Manaus, o mineiro Wagner Caetano, o comício estava para às 15 horas de ‘Sol a Pino’ na cidade dos trópicos.

O horário assustou a militância, organizadores de campanha no Amazonas e apoiadores de todos os partidos aliados, que temiam pela forte desidratação da militância.

Mesmo assim, o mineiro que desconhece a realidade do Amazonas insistiu, bateu pé, até ser vencido pelos organizadores do evento, que moram na região.

Ou seja, o início do comício será às 18 horas, em um horário de clima mais ameno, e a entrada de Lula no Palanque após as 20 horas.

Veja texto anterior, com decisão do mineiro:

Enviado ao Amazonas para organizar a visita do candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva a Manaus, o mineiro Wagner Caetano, resolveu marcar o início do comício do candidato no escaldante horário de 15 horas, do dia 31, na Avenida das Torres, Zona Norte de Manaus, em plena quarta-feira de trânsito intenso.

Sem conhecer o clima escaldante neste horário do dia, o ‘mineiro’ se recusa a escutar a opinião de quem conhece a cidade e os efeitos de quem se arrisca a enfrentar o calor do horário. Neste dia a previsão é de 35º com sensação de 40°.

Wagner teima em manter o horário sem consultar a coordenação de campanha do candidato no Amazonas, desagrada a todos, o movimento sindical, apoiadores e centrais sindicais. Além de não querer que Lula fale com ninguém sem a sua autorização.

Trabalhadores reclamam do organizador da visita de Lula ao Amazonas – foto: recorte/recuperada

Imposição

Essa é mais uma imposição que os coordenadores de campanha do Lula no Estado terão de engolir. A primeira vez, este ano, foi ser obrigados a aceitar o candidato ao governo do Estado, Eduardo Braga (MDB), que não era do ‘agrado’ da militância e de membros da executiva, mas desceu à seco, depois que a direção nacional colocou o dedo em cima e, impôs o nome autoritariamente.

Desta vez, quem está dificultado a organização é o mineiro Wagner Caetano, que chegou a Manaus, teoricamente para organizar a agenda de conversas, reunir apoiadores e estabelecer uma linha direta de Lula com os trabalhadores, mas resolveu ignorar a militância e a todos no Estado.

Sem acordo

Wagner está se recusando a agendar reuniões com os trabalhadores ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT-AM) e da Força Sindical. “É um desrespeito com os trabalhadores”, lamenta Vicente Fillizola, da Força.

Outro que vê o mineiro Wagner Caetano como prepotente, é o presidente da CUT, Valdemir Santana. Para ele, o correto era o Lula falar com todos, com trabalhadores, movimentos sociais, com militantes do PT e do partido Solidariedade.

“Mas ele (Wagner) não quer escutar ninguém e vai terminar colocando as pessoas em um caldeirão escaldante”, disse, referindo-se ao Sol escaldante do horário que o enviado do partido ao Amazonas escolheu para o comício do Lula.

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