
Levantamento divulgado pela agência ‘Aos Fatos’ mostra a falta de compromisso do presidente Jair Bolsonaro com a verdade e a precisão das informações divulgadas por ele. Segundo o levantamento, em 68 dias à frente da Presidência da República, Bolsonaro deu 82 declarações falsas ou distorcidas.
Os temas mais frequentes de fake news do presidente são economia, ideologia e declarações a respeito de nomeações para a equipe de governo. O fake news mais recente de Bolsonaro foi contra a jornalista Constança Rezende, alvo de linchamento nas redes sociais e a nomeação do coronel Didio Pereira de Campos.

OPara esse último, o presidente Jair Bolsonaro usou sua conta no Twitter para atacar reportagem do UOL que falava sobre a nomeação do coronel Didio Pereira de Campos, ex-chefe da assessoria de imprensa do Exército, para um cargo de gerência de redes sociais do Governo, após polêmicas do mandatário nas redes sociais.
Mesmo com publicação da nomeação de Didio em Diário Oficial, Bolsonaro classificou a notícia ‘oficial do próprio governo’ como “fake news”.
Linchamento
Em meio à promoção do linchamento da jornalista Constança Rezende nas redes sociais a partir de uma fake news divulgada pelo presidente Jair Bolsonaro, um levantamento divulgado pela agência de checagem Aos Fatos mostra o grau de disseminação de informações falsas por parte do presidente.
Segundo o levantamento, em 68 dias à frente da Presidência da República, Bolsonaro deu 82 declarações falsas ou distorcidas. A base agrega todas as declarações de Bolsonaro feitas a partir do dia de sua posse como presidente.
Ao todo, de acordo com a agência, foram 149 declarações “passíveis de checagem”. A média de informações falsas ou com algum grau de erro disseminadas pelo capitão da reserva é de 1,4 por dia.
Os temas mais frequentes de fake news do presidente são economia, ideologia e declarações a respeito de nomeações para a equipe de governo.
Leia o levantamento na íntegra.
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