
A defesa do ex-governador José Melo vai ingressar com um Habeas Corpus junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília, pedindo a sua libertação
O pedido de soltura de José Melo feita por seus advogados será fundamentada com base na certidão expedida pelo diretor da Secretaria da 3ª Vara da Justiça Federal, George Emilio Cunha de Araújo.

O documento foi enviado pelo juiz plantonista da Justiça Federal, Ricardo Sales, a juíza Jaiza Fraxe explicando tudo que ocorreu para a realização da audiência de custódia no dia 26 de dezembro que colocou o ex-governador José Melo em liberdade.
De acordo com os advogados, ao narrar com detalhes tudo o que ocorreu no dia da realização da audiência comprova que o Ministério Público Federal (MPF) foi intimado para audiência de custódia, mas apesar disso, o procurador federal de plantão não compareceu.
O contato, segundo George Emílio Cunha, se deu primeiro por contato telefônico e depois por mensagem de whatsapp, na qual o funcionário do MPF confirmou a presença do procurador de plantão na audiência de custódia, o que não ocorreu.
De acordo com a defesa de José Melo, houve má fé e o procurador de plantão deixou de comparecer propositadamente, para depois alegar nulidade.
Os advogados, com base nessa certidão, irão formalizar o HC junto ao TRF1, pedindo não só a liberação de José Melo, mas a liberação de todos os ex-secretários que estão presos.