Deputados definem nesta quarta-feira (09) a instalação da CPI da Pedofilia

Reunião que votou pela pela CPI da Pedofilia/Foto: Arquivo
Reunião que votou pela pela CPI da Pedofilia/Foto: Arquivo
Reunião que votou pela pela CPI da Pedofilia/Foto: Arquivo

A instalação da CPI da Pedofilia, na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), será definida amanhã, quarta-feira (09), com a participação das lideranças partidárias e de blocos da Casa, conforme decisão domada em reunião realizada no final da manhã de hoje (08), para definir as três questões centrais do processo: o momento da instalação, a composição e a abrangência das investigações.

Depois de quase três horas de reunião o presidente da Assembleia, Josué Neto (PSD), anunciou a transferência para amanhã, quarta-feira, e disse que a decisão deverá ser tomada pelo maior número possível de deputados.


A reunião começou com 16 deputados e terminou com 14, ficando, portanto, dez deputados sem participar. Como existe, na Casa, um total de 18 líderes, sendo 15 partidários e três de blocos da maioria, da minoria e do governo, os deputados presentes concordaram com a proposta de adiar a reunião, a fim de que a decisão final represente a vontade do colegiado de deputados da Casa. “Estamos em busca de unidade e de consenso”, apontou Neto.

Como a instalação da CPI já foi aprovada pelos 24 deputados, esse consenso precisa ser repetido na definição das três questões pontuais, a fim de que não paire nenhuma dúvida sobre a comissão. A reunião desta quarta-feira foi marcada para o mesmo horário, após a sessão plenária. O deputado Josué Neto espera que pelo entre 20 e 22 deputados participem.

O autor da proposta da CPI, deputado Luiz Castro (PPS), concordou com o posicionamento do presidente Josué Neto e garantiu que a reunião foi tratada em clima de divergências, mas não de confronto. As divergências, segundo ele, ocorrem justamente a respeito das três questões apontadas pelo presidente, que precisam ser mais bem discutidas e por um número maior de deputados.

Castro defende a composição pela “afinidade e identidade com a causa”, mas reconhece que o bloco de oposição só tem proporcionalidade para indicar um membro.

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